Parvovirose


ETIOLOGIA - A
doença é causada por um vírus de tamanho extremamente pequeno,
classificado entre outros que atacam ratos, porcos, gado bovino e o
homem, além de outros animais; No homem, a Parvovirose aparentemente
combina com outros adenovirus, causando infecções do trato respiratório
superior e dos olhos, nestes últimos causando uma conjuntivite. Devido
tal circunstância, pode a doença ser classificada como Zoonose, por ser
comum ao homem e ao cão.
SINTOMATOLOGIA - No
cão, a doença se estabelece principalmente no aparelho digestivo, de
início provocando elevação térmica que pode atingir altos índices (41
graus Celsius), exceto em animais adultos mais velhos nos quais ocorre
hipotermia. Nessa fase chama a atenção o fato do animal se tornar
sonolento e sem apetite, quando ocorrem também vômitos incoercíveis;
Alguns animais apresentam também tosse nessa fase, além de inchaço dos
olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite). O mal começa
repentinamente, e sem tratamento o animal vem a sucumbir à infecção em
poucos dias.
LESÕES ANATOMO-PATOLÓGICAS - Além
do estômago, inflamam-se também os intestinos, principalmente as
porções delgadas (duodeno, jejuno e íleo), e com eles também anexos do
fígado, adquirindo então as fezes aspecto esbranquiçada ou cinzenta, o
que denota deficiência de bile na luz intestinal, consequente à
dificuldade de escoamento da mesma, que continua não obstante a ser
elaborada no fígado, porém por se encontrarem inflamados tanto
intestinos quanto a porção de desembocadura do canal escretor do fígado
(colédoco), denominada Ampola de Vater , fica a bile retida na visícula
biliar, encontrada esta sempre repleta de bile. Apresentam-se os
intestinos, com a evolução da doença, fortemente inflamados,
principalmente sua camada mais interna, denomina mucosa, com manchas
hemorrágicas (em forma de petéquias - pontos), em quase toda sua
extensão.
TRATAMENTO - O
tratamento dos cães acometidos de Parvovirose consiste basicamente em
aplicar-lhes via parenteral e mesmo oral, soluções isotônicas de sais
minerais, principalmente de glicose, associadas à vitaminas,
principalmente a Vitamina C e a Vitamina B6, esta última devido sua ação
anti-hemética. A vitamina C ajuda a proteger as mucosas contra a
agressão sofrida pelo vírus, e a Vitamina B6 tendo efeito anti-hemético,
virá ajudar o tratamento evitando desidratação do animal pelos votos
concomitantes e incoercíveis durante a evolução da doença), ajudando
assim no tratamento.
Existe também, o chamado soro-hiperimune ou gamaglobulina específico contra a doença, que na fase inicial e quando os orgãos ainda não lesados, surte efeito terapêutico. Antibióticos como a Ampicilina e o Cloranfenicol devem também ser administrados, para prevenirem ou combaterem as infecções secundárias causadas por germes de associação que agravam o quadro patológico, não tendo no entretanto, qualquer ação contra o vírus causal, como é sobejamente sabido.
Existe também, o chamado soro-hiperimune ou gamaglobulina específico contra a doença, que na fase inicial e quando os orgãos ainda não lesados, surte efeito terapêutico. Antibióticos como a Ampicilina e o Cloranfenicol devem também ser administrados, para prevenirem ou combaterem as infecções secundárias causadas por germes de associação que agravam o quadro patológico, não tendo no entretanto, qualquer ação contra o vírus causal, como é sobejamente sabido.
PREVENÇÃO - O
animal doente deve ser isolado de outros animais, e mesmo do homem,
afim de impedir-se a propagação do mal. Para a prevenção da virose,
existem Vacinas especificamente preparadas por cultura do vírus em ovos
embrionados, vacinas essas que conferem imunidade razoável,sendo tais
vacinas classificadas como de vírus vivo atenuado por passagem em meio
de cultura artificial. Animais levados para exposições ou que tenham
tido contato recente com animais enfermos do mal (e que não tenham sido
vacinados na época própria), poderão receber o Soro Hiperimune
(gamaglobulina), como medida profilática que pode evitar seja a doença
instalada nesses animais.
IMUNIZAÇÃO - Deve
a Vacina contra a Parvovirose ser aplicada preferentemente nas fêmeas
antes do cio e subsequente gestação, mesmo que tenham sido anteriormente
imunizadas, pois recebendo uma nova dose da vacina, terão sua imunidade
aumentada durante a gestação, e a oportunidade de através da circulação
inter-placentaria conferirem a seus futuros filhotes uma razoável
imunidade passiva. Posteriormente ao parto, então já na fase de
aleitamento de suas crias, tal imunidade conferida pela vacina aplicada
na mãe será através do leite (principalmente o primeiro leite, chamado
de colostro), transmitida aos filhotes recém nascidos pelos anticorpos
contidos nesse primeiro leite, prevenindo então os filhotes contra a
doença, até que venham os mesmos atingir idade em que já possam também
serem, com eficiência, imunizados com a mesma vacina. A primeira dose é
recomendada ser aplicado nos filhotes, quinze dias após o desmame, ou
seja, por volta de 45-60 dias de vida. Revacinações anuais são também
recomendadas, tanto aos filhotes quanto aos animais mais velhos
susceptíveis de também virem a contrair a doença.
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