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Blog dedicado a divulgar as ações desenvolvidas pela SMAPP do Olho D`água do Borges

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ministro destaca necessidade de fortalecer controle à aftosa na América do Sul

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Antônio Andrade, e ministros da Agricultura da Argentina, Carlos Casamiquela; Bolívia, Nemesia Achacollo; Chile, Luis Mayol; Paraguai, Jorge Gattini Ferreira e Uruguai, Tabaré Aguerre, estiveram na manhã desta quinta-feira, 21 de novembro, reunidos no 1° Fórum de Agricultura da América do Sul em Foz do Iguaçu (PR).
De acordo com o ministro brasileiro, a grande discussão do encontro está na erradicação da febre aftosa. O Brasil, atualmente, reconhece uma área com 99% do rebanho bovino nacional como livre da doença.
“Nós temos que garantir a qualidade da carne bovina. Queremos que todos estes países da região também possam estar livres da febre aftosa, garantindo segurança as nossas fronteiras”, explica o ministro, acrescentando que recentemente mais oito estados do nordeste brasileiro foram declarados como áreas livres da doença com vacinação.
O Fórum vai pautar o futuro do agronegócio sul-americano com foco nas tendências e perspectivas mundiais. Estes seis países presentes, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai compõem o Conselho Agropecuário do Sul (CAS).

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Brasil vai ter safra de grãos maior do que no ano passado




A previsão para a safra brasileira de grãos de 2013/2014 é de crescimento que pode variar entre 3,0 e 5,3% maior do que no ano passado. Os calculos da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - estimada que nossos produtores vão colher entre 192,4 e 196,6 milhões de toneladas. No ano passado o Brasil colheu 186,8 milhões de toneladas.
 
O estudo traz a soja como o produto de maior destaque tanto em crescimento de produção quanto de área, graças aos bons preços do grão no mercado. A produção está situada entre 87,9 e 90,2 milhões de toneladas e a área, entre 28,8 e 29,5 milhões de hectares.
 
Os produtos que tiveram crescimento em área plantada foram o feijão 1ª safra, que sai de 1,13 milhões de hectares no último estudo para 1,17 e 1,21 milhões de ha, com um incremento que varia de 3,9 a 8,0%. Outro destaque é a área plantada de algodão, que deve apresentar um incremento percentual de 16,5 a 22,0%, além do trigo, que tem uma elevação de 15,1%.
 
A área total destinada ao plantio da safra deve passar dos 53,3 milhões de hectares, podendo chegar a 55,5 milhões, o que representa uma variação entre 2,0 a 4,2% em relação à área plantada em 2012/2013, que chegou a 53,27 milhões de hectares. 
     
da redação do Nordeste Rural

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Veterinários e voluntários chegam às Filipinas para ajudar animais

Objetivo do grupo, que tem cinco anos de experiência em tragédias, é resgatar, alimentar e vacinar bichos que sobreviveram ao tufão

por Globo Rural On-Line

Editora Globo
Foto: Divulgação/IFAW (International Fund fos Animal Welfare)
O tufão Haiyan, que devastou as Filipinas, deixou milhares de mortos, feridos e desabrigados. Quase uma semana após a tragédia, veterinários e voluntários começam a chegar aos locais mais afetados em busca de animais que possam ter sobrevivido ao supertufão.

As expedições foram organizadas pela IFAW (International Fund fos Animal Welfare) com membros que participam de resgate de animais em situações de riscos e tragédias cinco anos, em média. Três veterinários estão no grupo. O objetivo é ajudar bichinhos domésticos e também cabras e porcos de fazendas atingidas pelos ventos.

Além de resgatar os animais, os voluntários da IFAW devem alimentá-los e vaciná-los.

O número estimado de bichos que podem ter sobrevivido ao tufão ainda não foi divulgado.
Editora Globo
Foto: Divulgação/IFAW (International Fund fos Animal Welfare)



Editora Globo
Foto: Divulgação/IFAW (International Fund fos Animal Welfare)

Editora Globo
Foto: Divulgação/IFAW (International Fund fos Animal Welfare)

Editora Globo
Foto: Divulgação/IFAW (International Fund fos Animal Welfare)

Um berço de sementes no sertão do Ceará

Além de frutas, o perímetro irrigado da Chapada do Apodi é o lugar onde pequenas e grandes empresas multiplicam tradicionais e novas cultivares

por Alana Fraga, de Limoeiro do Norte (CE)
Drawlio Joca/Ed. Globo
Sorgo cultivado no perímetro irrigado da Chapada do Apodi, no Ceará (Drawlio Joca/Ed. Globo)
Do perímetro irrigado da Chapada do Apodi, no município de Limoeiro do Norte, no Ceará, além de muitas frutas produzidas para a exportação, como a banana – principal cultura da região – saem algumas variedades de sementes de sorgo, milho, soja e feijão usadas em campos de todas as regiões do país. Lá, de pequenos produtos a fabricantes multinacionais de sementes dividem a área de aproximadamente 4.500 hectares irrigados em uso com a água fornecida pelo rio Jaguaribe com outros agricultores de frutas.

Francisco Moreira Leite multiplica, em 300 hectares, variedades de milho convencional da Embrapa cujo principal cliente é o governo do Estado, que distribui a pequenos produtores. “Nesses últimos anos, com o aumento de pragas, estamos sentindo que o mercado vem buscando essa alternativa (convencional), especialmente para a safrinha. Tenho cliente do Maranhão que planta apenas milho convencional na safrinha, até porque o preço compensa em relação ao transgênico”, diz Leite.

Segundo ele, a própria Embrapa tem retomado suas pesquisas de novos materiais genéticos para que multiplicadores como ele possam competir com grandes empresas de sementes. Os compradores das sementes produzidas por Leite incluem ainda produtores de Minas Gerais, Goiás, Paraná e Mato Grosso.

Além do milho, Leite cultiva 150 hectares de sorgo no perímetro, outros 200 hectares de milho verde (para o varejo), 100 hectares de feijão e soja em grão para a rotação de cultura. Nas áreas, mais de 30 colaboradores produzem para Leite, que centraliza a produção e beneficia as sementes para serem comercializadas. Ele distribui os insumos e paga aos colaboradores R$ 80 pela saca de sementes (de 60kg).

Apesar dos altos custos de produção no perímetro de irrigação, a região conta com muitas vantagens competitivas: o solo é rico em calcário, alta incidência de sol, o período de chuvas é curto, o que dificulta a proliferação de doenças, e é possível produzir os grãos o ano inteiro com alta qualidade. “Nosso milho tem sido bastante elogiado pelo vigor e o sorgo, que é enviado para Goiás, está entre as melhores sementes do Brasil”, destaca.

Não é à toa que uma das maiores empresas mundiais de sementes também está aproveitando a região para multiplicar variedades que ainda serão lançadas no mercado. De acordo com Leonardo Perusso, agrônomo responsável pela área de 150 hectares da fabricante, com a crescente demanda por sementes de soja em virtude do aumento anual de produção, a empresa tem procurado acelerar o processo de multiplicação das novas variedades. “Estamos fazendo volume para comercializá-la daqui a dois anos. O perímetro irrigado é uma solução para tornar mais rápido o processo. Assim, uma cultivar que levaria sete anos para ser lançada no mercado pode chegar em três anos e meio”, explica.

A variedade que está sendo multiplicada pela empresa no perímetro irrigado em Limoeiro do Norte é voltada para a produção de soja do sul e sudeste do país. “Mas, como no período de maio a outubro não temos condições de plantar lá, por conta do inverno, a gente traz o material para ser multiplicado aqui, que apresenta ótimas condições para esse cultivo”, afirma Perusso.

Porca bate recorde na Inglaterra e dá à luz 27 leitões em menos de um ano

A segunda gestação da fêmea aconteceu por acidente, quando nasceram 16 filhotes; o grupo foi somado aos 11 pequenos da gravidez anterior

por Globo Rural On-Line

Editora Globo
Foto: Reprodução/Bournemouthecho.uk
Daisy está muito cansada e aproveita qualquer momento de folga para enfiar o focinho em um punhado de palha e descansar. Isso porque a porca acaba de dar à luz 16 filhotes, o dobro do número considerado normal para sua espécie e tamanho.

Mas esta não é a primeira gravidez da fêmea neste ano. No mês de fevereiro, ela já havia chamado a atenção de fazendeiros da Palmers Farm Park, em Dorset, na Inglaterra, onde vive, ao dar à luz 11 leitões: três acima da média.

A mãe, que está com dois anos de idade, precisa da ajuda de funcionários da Palmers Farm Park para dar conta de alimentar seus filhotes. Com apenas 12 tetas, quatro deles contam com a ajuda de mamadeiras para comer a cada duas horas.
Editora Globo
Foto: Reprodução/Bournemouthecho.uk
A segunda gravidez de Daisy aconteceu por acidente. O macho Charlie, num descuido dos fazendeiros, entrou no espaço reservado para a fêmea durante a madrugada. No dia seguinte, os trabalhadores perceberam que a dupla havia acasalado. O resultado é o nascimento dos 16 filhotes.

Como preparar o feno com forrageiras alternativas

A produção de feno a partir de forrageiras alternativas faz parte de um projeto desenvolvido pela Embrapa Pantanal, com apoio da Petrobras, com objetivo de produzir a suplementação alimentar para o gado no período de seca.  O pesquisador Frederico Lisita coordena o projeto.
 
Frederico indica várias alternativas de alimentação, mas destaca os resultados do feno, uma opção mais barata e que aproveita recursos forrageiros disponíveis na região, como a bocaiúva, o algodão de seda, a mandioca, o capim elefante, a leucena e outras.  Segundo Frederico, a fenação é o processo de triturar e desidratar as forrageiras sob ação do sol e do vento para conservá-las e servir aos animais durante a estiagem.
 
A sugestão é construir secadores solares, iguais a terreiros de café, para grupos de produtores. Toda essa estrutura tem uso coletivo e os produtores ajudam na instalação e na manutenção do equipamento. As forrageiras devem ser cortadas, trituradas e secadas. A cada duas ou três horas, o material deve ser revolvido para que a secagem ocorra por igual.
 
da redação do Nordeste Rural

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Notícias do Campo

Melhorar a qualidade do pasto depende da escolha da variedade do capim  





http://www.sct.embrapa.br/dctv/2008/img/11-variedades_capim_pasto_qual.gif 
A boa alimentação e a nutrição adequada são dois itens fundamentais para o sucesso da pecuária. Assim, a escolha das variedades de capins, na época da formação das pastagens, é imprescindível para o êxito da alimentação e de toda a atividade, pois a correta escolha dessas variedades representa o início de todo o processo.
A escolha de capins é baseada em diversos critérios, em especial na boa adaptação ao meio ambiente da região e principalmente ao clima, pois existem variedades mais resistentes ou menos resistentes aos climas frio, quente e temperado. O mesmo se dá com a maior ou menor resistência ao excesso ou à escassez de água; portanto, capins que devem ser adotados em regiões secas ou com muita chuva. Outro item é a adaptação a diferentes tipos de solo, embora isto possa, na maioria dos casos, ser solucionado por meio de correção de solo com calcário e adubação.
Outro diferencial entre as variedades é o manejo. O manejo acertado faz a diferença entre uma pastagem produtiva e sustentável, ou um pasto que vai se degradar rapidamente, com enormes prejuízos econômicos e ambientais.
da redação do Nordeste Rural

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Brasil tem lei para controle de emergência fitossanitária e zoosanitária


A nova lei foi assinada no final do mês passado pela presidente Dilma Rousse. Os artigos 52 a 54, da Lei 12.873, autorizam ministro da Agricultura a declarar emergência e adotar medidas necessárias para enfrentar oficialmente os riscos de contaminação fitossanitária e zoosanitária.  
 
Com a promulgação da nova lei, o Governo brasileiro terá maior flexibilidade de ação nos casos de emergências que envolvam pragas na agricultura ou na pecuária. Casos como os da Helicoverpa Armigera, da Mosca da Carambola, da Monilíase do cacaueiro podem representar grandes prejuízos para a sociedade brasileira e exigem estratégias rápidas e precisas de fiscais agropecuários e pesquisadores para garantir ações de defesa efetivas.
 
De acordo com o texto da lei, a autorização emergencial, quando se tratar de agrotóxico, não será concedida a produtos que causem graves danos ao meio ambiente ou que não disponham, no Brasil, de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que seus resíduos remanescentes provoquem riscos à saúde pública. 
 
“É preciso esclarecer que os produtos que venham a ser autorizados – e ainda assim em casos emergenciais – devem estar também autorizados em grandes produtores, como os Estados Unidos e a União Europeia, que obedeçam as normas internacionais em relação à segurança alimentar”, explica o ministro da Agricultura, Antônio Andrade.
 
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é responsável por garantir a sanidade dos vegetais e saúde dos animais dentro do território nacional para a segurança alimentar de toda a sociedade brasileira. Em complementação a nova lei, deverá ser editado um decreto regulamentador que preverá as etapas específicas e procedimentos para implementação de ações de emergência fitossanitária e zoosanitária. 

da redação do Nordeste Rural 

Vem mais milho para vender aos criadores do nordeste

A nova remessa da Conab tem 26,9 mil toneladas de milho para venda em balcão. A Companhia Nacional de Abastecimento - Conab - negociou os lotes no último leilão, e deve contratar o frete para remoção do milho para os estados do Nordeste e dois do Sudeste. O produto vai abastecer os polos de distribuição e completar os estoques das Unidades Armazenadoras nas regiões que sofrem com o problema da seca.

Nessas localidades, pequenos criadores e cooperativas buscam o milho subsidiado do Programa de Vendas em Balcão, executado pela Conab, para utilizar na ração animal de aves, bovinos e caprinos. Os municípios nordestinos beneficiados com essa remessa são Santana do Ipanema, em Alagoas, com 1000t; na Bahia vão receber os municípios de Feira de Santana, com 500t, Santa Maria da Vitória, também 500t; No estado do Ceará, o milho chega para Brejo Santo, 1000t, Canindé, 500t, Crateús, 600t, Icó 1000t, Iguatu, 1000t, Itapipoca, 700t, Jaguaribe/700t,Juazeiro do Norte/700t, Lavras da Mangabeira/500t, Marco/500t, Morada Nova, 700t, Quixadá, 500t, Quixeramobim, 500t, Russas, 1000t, Santa Quitéria, 500t, Senador Pompeu, 700t, Sobral, 700t e Tauá/1000t. Na Paraíba serão beneficiados Campina Grande, com 1000t, João Pessoa, com 1000t e Monteiro/800t;

Além desses municípios também foram contemplados muitas áreas do Piauí, como as cidades de Corrente, com 500t, elesbão Veloso, 500t, Floriano, com 1000t e São Raimundo Nonato, 300t; No Rio Grande do Norte a venda será feita nas cidades de Açú, 1000t, Natal, 1000t, Caicó, 1200t, João Câmara, 1000t, Lajes, 500t e Umarizal, 1000t.

As duas únicas localidades da região Sudeste que recebem o milho da Conab são Voiporanga, 369t, em São Paulo; e Colatina, 1000t, no Espírito Santo.

da redação do Nordeste Rural

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Agricultores do Nordeste poderão ter dívidas anistiadas

 















Os limites de valores para anistia e renegociação de dívidas de agricultores – contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) – podem passar de R$10 para R$ 30 mil. A proposta (PLS 622/2011) foi aprovada hoje (6) em caráter terminativo pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo. Isso significa que se não houver apresentação de recurso para votação no plenário do Senado a matéria segue direto para a Câmara

Melão de Mossoró recebde indicação de procedência

 Os produtores de melão da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, têm mais uma ferramenta para alavancar os negócios, afinal o Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI concedeu, ontem, dia 5 de novembro, o certificado de Indicação de Procedência. O registro foi concedido ao Comitê Executivo de Fitossanidade – Coex, o qual agrega fruticultores potiguares, e dará exclusividade, identidade e maior visibilidade ao produto, permitindo o aumento das exportações e a abertura de novos negócios. O selo é uma indicação geográfica que se refere a um local que ficou conhecido por um determinado produto ali produzido. De acordo com a advogada da Cone Sul Assessoria Empresarial, Maria Isabel Montañes, os produtores dessa indicação tem produto com uma identidade própria e inconfundível. “Para adquirir o título, é necessário que a região possua algum componente histórico ou cultural que o diferencie das demais”, afirmou ela.

Ministério Público identifica novo caso de adulteração de leite no Rio Grande do Sul

O esquema utilizava água e água oxigenada na composição

por Agência Brasil
Editora Globo
Substâncias adicionadas causam problemas de saúde e deficiência de nutrientes

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deflagrou hoje (7) em Três de Maio, no noroeste do estado, mais uma etapa da Operação Leite Compen$ado para desarticular um esquema de adulteração de leite. Segundo as investigações, um transportador de 31 anos, preso em flagrante por posse ilegal de arma, chefia uma quadrilha composta por esposa e dois sobrinhos, que são os motoristas do grupo.

De acordo com o Ministério Público, o grupo adicionava produtos químicos ao leite in natura para mascarar a água adicionada para aumentar o volume do produto final, o que causa redução do valor nutritivo do leite e riscos à saúde dos consumidores. Além disso, os fraudadores também colocavam peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para elevar a durabilidade do leite, já que o produto é bactericida.

A investigação mostrou que o grupo comprava leite prestes a vencer por preço até 50% inferior ao do mercado e, após a manipulação com o peróxido de hidrogênio, repassava para a indústria. O produto elimina as vitaminas A e E. Além disso, em altas concentrações, prejudica a flora intestinal.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro locais, o que resultou na apreensão de 50 litros de peróxido de hidrogênio, 100 litros de soda cáustica, 12 quilos de bicarbonato de sódio e 50 litros de um ácido ainda não identificado. Três caminhões de transporte de leite foram apreendidos e o material será encaminhado para análise. O Ministério Público ainda não tem como informar se o produto adulterado foi consumido pela população.

De acordo com o MP-RS, a fraude foi detectada a partir de denúncia da Laticínios Bom Gosto (Grupo LBR). Três relatórios de um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apontaram presença de água oxigenada, o que é proibido pelas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com os laudos, duas cargas de leite transportadas pela empresa do homem preso foram rejeitadas em 12 e 15 de outubro devido à presença de peróxido de hidrogênio.

Segundo o Ministério Público, a Comércio de Laticínios Mallmann Ltda também rejeitou uma carga em 14 de outubro. No laudo, o laboratório afirma: “Lembramos que análise positiva para peróxido de hidrogênio é fraude. Por meio da adição de peróxido de hidrogênio, uma ação fraudulenta ao leite, busca conservar suas propriedades físico-químicas, inibindo o desenvolvimento de microrganismos contaminantes. Esse tipo de fraude mascara deficiências da higiene nas etapas de ordenha, acondicionamento e transporte”.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Fique atento à segunda etapa de vacinação contra aftosa.

A meta é imunizar 150 milhões de cabeças de gado em 21 estados mais o DF.

13 estados devem vacinar todo o rebanho, outros 9 estados devem vacinar apenas animais com idade inferior a 24 meses. Confira no calendário abaixo as datas previstas e a relação de cada um desses estados.

Atualmente, o Brasil reconhece como zona livre de febre aftosa com vacinação áreas de 22 estados, além do DF, já Santa Catarina é o único estado considerado como zona livre da doença sem vacinação.

 

Acesse o calendário de vacinação: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Calend%C3%A1rio%20de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%202013_mai.pdf


 

iLPF é alternativa sustentável na Amazônia mato-grossense



A Embrapa acaba de lançar o vídeo “iLPF: uma alternativa sustentável para a Amazônia mato-grossense”. A produção mostra como estão sendo desenvolvidas ações de transferência de tecnologia em integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF) na região Norte de Mato Grosso.
A iLPF integra sistemas produtivos agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área, de maneira consorciada, em rotação ou sucessão, de forma que haja benefícios para todas as atividades. Esta forma de produção contribui para otimização do uso da terra, aumento da produtividade, melhoria da qualidade dos produtos, diversificação de produção, maior segurança para o produtor e redução dos impactos ambientais.
Na região da Amazônia mato-grossense, a iLPF surge como alternativa sustentável para a produção, uma vez que dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que 90% do aumento da área de soja no estado ocorre em áreas de pastagens, sobretudo nesta região.
“O vídeo é uma ferramenta com objetivo de sensibilizar e motivar produtores e técnicos e mostrar que existem alternativas sustentáveis para esta região de bioma Amazônia”, explica o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Lineu Domit.
O processo de transferência de tecnologia até o produtor é mais complexo e exige um conjunto de atividades e ferramentas como capacitações, criação de Unidades de Referência Tecnológica, visitas técnicas, dias de campo, entre outras”, ressalta Domit.
Como assistir
Assista o vídeo “iLPF: uma alternativa sustentável para a Amazônia mato-grossense” , produzido pela Tomada Dois Produção Audiovisual também disponível no Canal da iLPF Embrapa no YouTube.
Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=B7bdPRUa-m0
 

Anvisa vai rastrear distribuição de frutas, legumes e verduras para facilitar a fiscalização do uso de agrotóxicos

Na última semana, a Anvisa divulgou dados que mostram que 29% dos alimentos pesquisados em 2012 tinham irregularidades no uso de agroquímicos

Ronald Mendes  /  Agencia RBS
Foto: Ronald Mendes / Agencia RBS
 
Meta do grupo é implementar estratégias que garantam a rotulagem e a rastreabilidade de produtos de origem vegetal in natura
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou um grupo de trabalho para discutir formas de rastrear a distribuição de frutas, legumes e verduras em todo o país. Um dos objetivos do grupo é definir normas que possibilitem que a agência faça um mapeamento dos produtores desses alimentos para facilitar a fiscalização do uso de agrotóxicos.

Na última semana, a Anvisa divulgou dados que mostram que 29% dos alimentos pesquisados em 2012 tinham irregularidades no uso de agrotóxicos.

A meta do grupo é implementar ações e estratégias que garantam a rotulagem e a rastreabilidade de produtos de origem vegetal in natura dispostos para o consumo humano em toda a cadeia de distribuição e comercialização. A criação do grupo já foi determinada no Diário Oficial da União.

O Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade é composto por representantes da Anvisa e de Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais. Ele poderá convidar especialistas e representantes de outras instituições para colaborarem com o trabalho.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ministros assinam declaração para minimizar impactos climáticos na agricultura

Ministros da Agricultura dos cinco países integrantes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) assinaram nesta terça-feira, 29 de outubro, na África do Sul, uma declaração conjunta para minimizar os efeitos negativos das alterações climáticas na segurança alimentar.
A declaração trata de iniciativas de cooperação, dentro e fora do Brics, para fomentar a produção de alimentos com menos dependência dos efeitos climáticos. “É preciso conseguir um rápido e consistente conhecimento desde os calendários de cultivos até a introdução de práticas sustentáveis e material genético, baseado na biotecnologia. Esta é uma das principais ações para garantir produtividade e volume de oferta adequado, em quantidade e sanidade, compatível com as demandas da população mundial”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade.
O ministro ressaltou ainda o desenvolvimento de pesquisas no país pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre os impactos das mudanças climáticas na pecuária e na produção de grãos, além de lembrar as medidas viáveis para contornar esses efeitos, como a alteração da data de semeadura, variação das espécies das sementes e uso de técnicas de irrigação e de sombreamento.
“O Brasil também avança na adoção de novas práticas agrícolas promissoras. Por exemplo, a conversão de pastagens degradadas ou de baixo rendimento em sistemas integrados com lavouras e florestas, gerando efeito positivo no convívio com temperaturas mais elevadas”, explicou, citando o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) como uma das principais iniciativas de fomento em forma de crédito às práticas sustentáveis no campo.
Antônio Andrade aproveitou a oportunidade para convidar as autoridades presentes para a próxima Conferência do Brics, que será em 2014, no Brasil.