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Blog dedicado a divulgar as ações desenvolvidas pela SMAPP do Olho D`água do Borges

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Emater-RN e IDIARN realizam treinamento para vacinadores da febre aftosa


Na manhã desta sexta-feira (25), foi aberto o I Treinamento para Vacinadores. O evento que acontece na Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), município de Macaíba, foi iniciado às 8h com a aula teórica. O período da tarde é dedicado à atividade prática. O treinamento é uma realização do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN), com a Prefeitura de Macaíba, em parceria com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RN).
O objetivo é treinar os vacinadores visando evitar enfermidades provocadas pelo método errado de aplicação das vacinas no pescoço dos animais, local onde ocorrem abscessos. Segundo Fabiana Lo Tierzo, veterinária do IDIARN, são cerca de 360 pessoas sendo capacitadas, entre elas técnicos do instituto, vacinadores e alunos da Escola Agrícola.
A programação consta de atividades envolvendo os seguintes temas: Boas Práticas de Vacinação, Bem Estar Animal, Normas Legais do IDIARN e Práticas de Vacinação.  A equipe de instrutores é composta por veterinários do IDIARN e da EAJ.
Fabiana lembra para o período para aquisição da vacina que acontece no período de 1º a 30 de novembro. “Depois desse período só será possível adquirir a vacina com autorização do IDIARN”. Após o período da campanha, os criadores devem declarar a vacinação, no prazo de até 15 dias, nas unidades locais do IDIARN e nos escritórios a Emater/RN.

Projeto RN Sustentável impulsionará agricultura familiar em todo o estado


A agricultura familiar do Rio Grande do Norte terá um impulso na execução de programas e projetos com a garantia da aplicação de US$ 81 milhões procedentes do Projeto RN Sustentável. A afirmação é da governadora Rosalba Ciarlini, durante o lançamento ontem (29), em solenidade na Escola de Governo D. Eugênio Sales, no Centro Administrativo, em Natal. O evento contou com a presença da presidente do Banco Mundial para o Brasil, Deborah Wetzel, e demais autoridades federais, estaduais e municipais.
O objetivo do Projeto RN Sustentável, especificamente na agricultura familiar, é apoiar financeiramente as iniciativas de negócios para pequenos projetos produtivos, desenvolver as cadeias produtivas, apoiando as comunidades dos territórios rurais com maior dificuldade na geração de emprego e renda, através da criação de oportunidades nas áreas rural e urbana, com foco na inclusão social e na sustentabilidade ambiental.
No que se refere ao Desenvolvimento Regional Sustentável, a previsão é que o projeto beneficie aproximadamente 20 mil famílias de agricultores familiares, representando quase 70 mil pessoas em todas as regiões do estado.
A estimativa é que sejam operacionalizados 1.660 subprojetos para atividades, nas seguintes áreas: cajucultura, agricultura irrigada, setor têxtil  e de confecções, pequenos negócios voltados à economia solidária, atividades culturais e turismo.

Pesquisa mostra que 29% dos alimentos têm resíduos de agrotóxicos

36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 tinham a presença dos produtos

por Agência Brasil
 Shutterstock
Em alguns alimentos foram encontrados defensivos proibidos no Brasil como azaconazol e tebufempirade (Foto: Shutterstock)

O resultado do monitoramento do último Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (2011/2012) revelou que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram a presença de agrotóxicos. Na avaliação da agência, é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso do produto.

Existem dois tipos de irregularidades avaliadas, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do limite máximo de resíduo permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado. O levantamento revelou ainda que dois agrotóxicos nunca registrados no Brasil, o azaconazol e o tebufempirade, foram encontrados nas amostras de alimentos, o que pode significar que estes alimentos entraram no país contrabandeados.

Em 2011 o pimentão foi o produto analisado que teve o maior número de amostras com irregularidades. Das 213 amostras analisadas, 84% tiveram uso de agrotóxico não autorizado no Brasil, 0,9% tinham índices acima do permitido e 4,7% tinham as duas irregularidades. Em seguida vieram cenoura, com 67% de amostras irregulares; pepino, com 44%, e a alface, com 42%. Em 2012, o morango apareceu com 59% de irregularidades nas amostras e novamente o pepino, com 42%.

A agência explica que alguns agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar em folhas e polpas. Por isso, a lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas, apesar de contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, são incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas.

O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos foi baseada nos dados de consumo levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade dos alimentos nos supermercados e no perfil de uso de agrotóxicos nos alimentos.

Para a Anvisa, o aspecto positivo do programa é a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas vem aumentado. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.

A Anvisa coordena o programa de análise de resíduos em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que fizeram os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela agência.

Henrique Alves garante novo leilão de milho para o Rio Grande do Norte

Atendendo a mais um pleito dos produtores potiguares, por meio do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Marcelo Melo, realizou novo leilão de milho para ração animal destinado aos criadores do Rio Grande do Norte.

Dessa vez foram adquiridas, em pregão eletrônico, 4,7 mil toneladas de milho ensacado para abastecer os armazéns de Natal, Currais Novos e Mossoró. O milho vai atender os produtores rurais cadastrados através do programa de venda Balcão Conab. Para Natal são 2.248 toneladas. Currais Novos vai receber um carregamento de 1.000 toneladas e Mossoró 1.500 toneladas de milho.

O total de milho adquirido pela Conab para o Rio Grande do Norte, em outubro, é de 10.284. O deputado 
Henrique Alves reforçou o apelo feito a Conab para regularizar os estoques, uma vez que, em função da seca, a demanda por milho com preço subsidiado nos balcões de venda da Conab tem sido maior que as remessas que chegam ao estado.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Leite atinge maior valor real desde 2000, de acordo com o Cepea

Valor, descontada a inflação, é o maior desde o início da série histórica

por Globo Rural On-Line
Jorge dos Santos
Descontada a inflação, o produtor recebeu pelo leite 21,7% a mais que em setembro do ano passado, de acordo com o Cepea (Foto: Jorge dos Santos/Ed. Globo)

Contrariando as expectativas do mercado, que apontava para estabilidade nos preços, o leite voltou a subir em setembro, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que divulgou nesta segunda-feira (30/9) relatório de mercado.

Com a oitava alta consecutiva, os preços atingiram o maior nível desde o início da série histórica do Cepea, iniciada em 2000, em valores reais, já descontada a inflação. O valor bruto pago ao produtor (incluindo frete e impostos) chegou a R$ 1,1162 por litro, um aumento de 2,8% em relação a agosto. Em relação a setembro de 2012, o aumento foi de 21,7%.

Os preços foram deflacionados pelo IPCA de agosto. De acordo com o Cepea, a valorização ocorreu mesmo com o maior volume comprado pelos laticínios em agosto. A captação de leite foi impulsionada pelo Sul do Brasil.

“Este avanço na produção (no Sul) continua atrelado ao maior poder de compra do pecuarista em relação à alimentação concentrada e também à qualidade da silagem fornecida no cocho, que juntas aumentam o desempenho das vacas em lactação. Já nos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a captação de leite se manteve praticamente estável em agosto, movimento condizente com este período de entressafra de pastagens.”


Derivados


O Cepea informou que, no mercado paulista, o leite UHT registrou preço médio de R$ 2,34 por litro, queda de 0,14% em relação a agosto. O queijo muçarela ficou praticamente estável na mesma comparação (-0,04%), com preço médio de R$ 13,17 o quilo.

“A demanda começou a esfriar e a oferta de leite, aumentar, cenário que pode pressionar os valores destes derivados nos próximos meses”, avaliou a instituição, no relatório.

Para o mês de outubro, a expectativa da maior parte dos agentes de mercado consultados pelo Cepea é de estabilidade nos preços.

ABIPECS: Exportações de carne suína caem quase 24% em setembro

Rússia continua como principal mercado em 2013

por Globo Rural On-Line
Editora Globo
Santa Catarina foi o estado que mais exportou carne suína no acumuladodo ano (Foto: Ed. Globo)

As exportações brasileiras de carne suína caíram em volume e em receita no mês de setembro em comparação com o mesmo período de 2012. O Brasil exportou 45.996 toneladas e contabilizou receita de US$ 123,65 milhões, o que representou retração de 23,90% em volume e 21,56% em valor. O preço médio, porém, aumentou 3,07% (US$ 2,688 por tonelada).

Redução de abates, reação dos preços, consumo interno e dificuldades de logística nos portos são fatores que repercutiram nos números de acordo com Eduardo Saldanha Vargas, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS). “Devemos considerar também que setembro é o mês de negociações de preços e volumes para os principais mercados do Brasil, especialmente para as vendas do final do ano”, explica.

No acumulado do ano, as vendas externas atingiram 389.289 toneladas, queda de 9,09% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita foi de US$ 1,013 bilhão – uma redução de 6,88% ante janeiro-setembro de 2012.


Mercados
A Rússia continua como primeiro mercado para os embarques brasileiros de carne suína em 2013, com participação de 26,87%. No ano, as vendas para o mercado russo somaram 104.591 t e US$ 311,08 milhões, o que representa um aumento de 6,04% em volume e 10,38% em valor. Porém, em setembro, os embarques caíram 42,57% em volume (9.655 toneladas) e 29,82% (US$ 32,2 milhões) em receita, para a Rússia, na comparação com setembro de 2012.

No ano, Hong Kong fica em segundo lugar como destino das vendas brasileiras de carne suína, com participação de 23,41%. De janeiro a setembro, a queda foi pequena em volume (menos 1,74%, o equivalente a 91.120 toneladas) e em valor (menos 2,28%, ou US$ 219,33 milhões). Em setembro, a redução foi de 1,18% em toneladas (9.844 toneladas) e 10,97% em receita (US$ 22,73 milhões).

O terceiro principal destino das exportações brasileiras de carne suína é a Ucrânia, tanto no ano (participação de 14,18%) como no mês de setembro. No acumulado de 2013, as vendas para a Ucrânia caíram 45,13% em volume (55.183 toneladas) e 39,23% em receita (US$ 157,12 milhões). Em setembro, a queda foi maior: 51,79% (8.360 toneladas) na comparação com igual mês de 2012.

A Argentina, que foi um dos cinco primeiros clientes do Brasil, já não figura mais no ranking: no acumulado de 2013, Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Angola e Cingapura foram os maiores compradores do produto.

As vendas para o vizinho mercado argentino diminuíram 83,22% em setembro, em volume (apenas 629 toneladas), e 84,20% em receita (US$ 1,88 mil). De janeiro a setembro, os embarques para a Argentina foram reduzidos em 37,15% em volume (10.402 toneladas) e 36,45% em valor (US$ 33 milhões).

O Japão, cujo mercado foi aberto recentemente, está importando aos poucos, pois há especificações para os produtos que os japoneses demandam.

Os principais estados exportadores brasileiros no período janeiro-setembro foram Santa Catarina (131.749 toneladas), Rio Grande do Sul (122.922 toneladas), Goiás (52.774 toneladas), Minas Gerais (34.401 toneladas) e Paraná (30.718 toneladas).

Conab anuncia nova remessa de milho para o RN

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), através do Diretor de Abastecimento, Marcelo Melo, anunciou o resultado de mais um leilão para a compra de milho que será enviado ao Rio Grande do Norte. O leilão, realizado no último dia 14, vai destinar para Assu 1.000 toneladas. Caico também vai receber 1.000 toneladas de milho para ração animal. O armazém da Conab de Umarizal foi contemplado com outras 1.000 toneladas, bem como o de João Câmara.
Já o município de Lages vai receber 500 toneladas para os produtores e criadores dos municípios da região Central do estado. No total a Conab comprou 5.500 toneladas de milho. Para o mês de novembro serão enviadas outras 8.000 toneladas.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Doenças em animais

  Babesiose


A Babesiose é uma doença parasitária, não transmissível ao homem. Seu agente transmissor é o carrapato Rhipicephalus sanguineus, que parasita e destrói as células sanguíneas do animal causando anemia podendo, inclusive, levá-lo à morte.
O carrapato se contamina pela Babésia ao se alimentar do sangue de um animal já contaminado e, ao picar um animal sadio, dá continuidade ao ciclo de contaminação.
Uma vez contaminado, o animal apresenta como sintomas a perda de apetite, febre, desânimo, fezes acompanhadas de sangue, palidez nas mucosas conjuntiva e bucal, além de sangramentos no nariz, boca e ponta das orelhas.
Em alguns casos, filhotes com 8 a 12 semanas de vida podem estar imunes à doença graças aos anticorpos herdados da mãe. Geralmente, os animais mais suscetíveis aos efeitos da doença são aqueles que estejam debilitados (não totalmente saudáveis) ou estressados.
Na fase crônica da doença, a destruição das células sanguíneas é menor do que nos casos agudos, o que causa o aumento do baço e o surgimento de icterícia (amarelão).
Os sintomas acima descritos podem levar semanas ou meses para que se tornem evidentes. O tempo para que esses sintomas se manifestem varia de acordo com as condições de saúde do animal, a raça, a idade, o número de carrapatos encontrados no animal. Tudo somado a uma série de fatores e condições do ambiente onde vive o animal.
Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maior será a eficácia do tratamento e menor o risco de mortalidade. Para isso, são realizados exames clínicos, hemogramas para detectar o parasita e um histórico de infestação de carrapatos no animal.
O tratamento da Babesiose abrange dois aspectos: o combate ao carrapato causador da doença (com a utilização de produtos para limpeza, desinfecção e manutenção da limpeza do ambiente para que fique livre dos carrapatos e o uso de produtos veterinários como sprays, xampus e coleiras anti-carrapatos) e a neutralização dos efeitos e prejuízos causados pela doença (com o auxílio de medicamentos, incluindo corticóides, sempre a critério do veterinário responsável).
Todas os meios de prevenção são úteis pois, mesmo depois de curado da doença, caso o animal seja novamente atacado por um carrapato contaminado, nada impede que seja outra vez infectado pela doença.

Postado por: Deyvid Lopes
O agente transmissor da babesiose é o carrapato Rhipicephalus sanguineus, esse da imagem abaixo.

Doenças dos animais Parte II

Parvovirose


PREAMBULO - É virose das mais conhecidas e das mais contagiosas entre os cães domésticos, sendo também chamada por Enterite Canina Parvoviral. Ataca mais os cães jovens que os adultos, talvez pelo fato destes últimos serem mais resistentes pela imunidade naturalmente adquirida; Era desconhecida até o Verão de 1978 nos Estados Unidos, quando ocorreu de forma epizoótica, e dali espalhando-se rapidamente para o resto do mundo, atingindo inclusive o Brasil, onde hoje existe de forma enzoótica. Apresenta alta mortalidade, principalmente entre cães jovens, principalmente àqueles de raças puras ou animais mais fracos ou debilitados por verminoses ou outras moléstias, inclusive carenciais.
ETIOLOGIA - A doença é causada por um vírus de tamanho extremamente pequeno, classificado entre outros que atacam ratos, porcos, gado bovino e o homem, além de outros animais; No homem, a Parvovirose aparentemente combina com outros adenovirus, causando infecções do trato respiratório superior e dos olhos, nestes últimos causando uma conjuntivite. Devido tal circunstância, pode a doença ser classificada como Zoonose, por ser comum ao homem e ao cão.
SINTOMATOLOGIA - No cão, a doença se estabelece principalmente no aparelho digestivo, de início provocando elevação térmica que pode atingir altos índices (41 graus Celsius), exceto em animais adultos mais velhos nos quais ocorre hipotermia. Nessa fase chama a atenção o fato do animal se tornar sonolento e sem apetite, quando ocorrem também vômitos incoercíveis; Alguns animais apresentam também tosse nessa fase, além de inchaço dos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite). O mal começa repentinamente, e sem tratamento o animal vem a sucumbir à infecção em poucos dias.
LESÕES ANATOMO-PATOLÓGICAS - Além do estômago, inflamam-se também os intestinos, principalmente as porções delgadas (duodeno, jejuno e íleo), e com eles também anexos do fígado, adquirindo então as fezes aspecto esbranquiçada ou cinzenta, o que denota deficiência de bile na luz intestinal, consequente à dificuldade de escoamento da mesma, que continua não obstante a ser elaborada no fígado, porém por se encontrarem inflamados tanto intestinos quanto a porção de desembocadura do canal escretor do fígado (colédoco), denominada Ampola de Vater , fica a bile retida na visícula biliar, encontrada esta sempre repleta de bile. Apresentam-se os intestinos, com a evolução da doença, fortemente inflamados, principalmente sua camada mais interna, denomina mucosa, com manchas hemorrágicas (em forma de petéquias - pontos), em quase toda sua extensão.
TRATAMENTO - O tratamento dos cães acometidos de Parvovirose consiste basicamente em aplicar-lhes via parenteral e mesmo oral, soluções isotônicas de sais minerais, principalmente de glicose, associadas à vitaminas, principalmente a Vitamina C e a Vitamina B6, esta última devido sua ação anti-hemética. A vitamina C ajuda a proteger as mucosas contra a agressão sofrida pelo vírus, e a Vitamina B6 tendo efeito anti-hemético, virá ajudar o tratamento evitando desidratação do animal pelos votos concomitantes e incoercíveis durante a evolução da doença), ajudando assim no tratamento.
Existe também, o chamado soro-hiperimune ou gamaglobulina específico contra a doença, que na fase inicial e quando os orgãos ainda não lesados, surte efeito terapêutico. Antibióticos como a Ampicilina e o Cloranfenicol devem também ser administrados, para prevenirem ou combaterem as infecções secundárias causadas por germes de associação que agravam o quadro patológico, não tendo no entretanto, qualquer ação contra o vírus causal, como é sobejamente sabido.
PREVENÇÃO - O animal doente deve ser isolado de outros animais, e mesmo do homem, afim de impedir-se a propagação do mal. Para a prevenção da virose, existem Vacinas especificamente preparadas por cultura do vírus em ovos embrionados, vacinas essas que conferem imunidade razoável,sendo tais vacinas classificadas como de vírus vivo atenuado por passagem em meio de cultura artificial. Animais levados para exposições ou que tenham tido contato recente com animais enfermos do mal (e que não tenham sido vacinados na época própria), poderão receber o Soro Hiperimune (gamaglobulina), como medida profilática que pode evitar seja a doença instalada nesses animais.
IMUNIZAÇÃO - Deve a Vacina contra a Parvovirose ser aplicada preferentemente nas fêmeas antes do cio e subsequente gestação, mesmo que tenham sido anteriormente imunizadas, pois recebendo uma nova dose da vacina, terão sua imunidade aumentada durante a gestação, e a oportunidade de através da circulação inter-placentaria conferirem a seus futuros filhotes uma razoável imunidade passiva. Posteriormente ao parto, então já na fase de aleitamento de suas crias, tal imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será através do leite (principalmente o primeiro leite, chamado de colostro), transmitida aos filhotes recém nascidos pelos anticorpos contidos nesse primeiro leite, prevenindo então os filhotes contra a doença, até que venham os mesmos atingir idade em que já possam também serem, com eficiência, imunizados com a mesma vacina. A primeira dose é recomendada ser aplicado nos filhotes, quinze dias após o desmame, ou seja, por volta de 45-60 dias de vida. Revacinações anuais são também recomendadas, tanto aos filhotes quanto aos animais mais velhos susceptíveis de também virem a contrair a doença.

Doenças nos animais

Cinomose Canina: saiba como prevenir













Enfermidade infecto contagiosa, que afeta só os cães entre os animais domésticos e os canídeos silvestres.
Causada por um vírus que sobrevive por muito tempo em ambiente seco e frio, e menos de um mês em local quente e úmido; muito sensível ao calor, luz solar e desinfetantes comuns.
Não escolhe sexo ou raça, nem a época do ano. Ocorre mais em jovens, mas animais idosos também podem se contaminar se não vacinados.
Se infectam (contaminam) por contato direto ou pelas vias respiratórias, pelo ar contaminado.
A transmissão direta é por secreções do nariz e boca de animais infectados (espirros e gotículas que saem do nariz quando se respira) é a principal fonte de infecção. O animal doente espirra e contamina o ambiente e os animais que estejam perto. Inclusive, se tiver um ser humano por perto, o vírus pode ser carregado por ele até um animal sadio.
O animal pode se contaminar pela via respiratória ou por via digestiva, por contato direto ou fômites ( pode ser um objeto ou um ser humano, por exemplo, que carregam o vírus na roupa, nos sapatos) , água e alimentos contaminados por secreções de cães doentes.
Vírus da cinomose
Após o animal ser infectado, ocorre o período de incubação do vírus (digamos que seja o período que ocorre entre o vírus entrar no corpo e o corpo começar a manifestar os sintomas da doença) por 3 a 6 dias , ou até 15 dias, e depois disso a temperatura pode chegar a 41ºC, haver perda de apetite, corrimento ocular e nasal . Este estado dura mais ou menos 1 a 2 dias.
Depois se segue um período de 2 a 3 dias, as vezes meses, em que parece que tudo volta ao normal.
Depois disso podem aparecer os sinais e sintomas típicos da cinomose, dependendo da resposta imunitária do animal.
Pode haver sintomas digestivos (diarréia e vômito), respiratórios (corrimento nasal e ocular) ou nervosos ( tiques nervosos, convulsões, paralisias, etc) ou haver associação deles.
O animal pode morrer tendo desenvolvido só uma das fases da doença ou sobreviver desenvolvendo todas, podem desenvolver cada tipo de sintoma aos poucos ou todos juntos.
Normalmente os primeiros sintomas da 2ª fase são febre , falta de apetite, vômitos, diarréia, dificuldade para respirar.
Depois conjuntivite com secreção , corrimento nasal, com crostas no focinho, e pneumonia.
Pode se seguir por 1 a 2 semanas e daí aparecerem os sintomas nervosos: tiques nervosos, depois sintomas de lesões no cérebro e medula espinhal.
Em alguns, por inflamação no cérebro, os animais ficam agressivos, não conseguem as vezes reconhecer seu dono.
Em outros ocorre paralisia dos músculos da face em que o animal não consegue abrir a boca nem para tomar água, apatia profunda.
Por lesões no cérebro e na medula espinhal, andar cambaleante, paralisia no quarto posterior (‘descadeirado’). Dificilmente os sintomas são estacionários (vão piorando sempre, de maneira lenta ou rápida).
É de difícil tratamento, dependendo quase exclusivamente do cão, e de sua capacidade de ter uma resposta imunológica suficiente, sua sobrevivência ou não.
Digo ‘quase exclusivamente’ porque o veterinário pode ajudar eliminando coisas que podem atrapalhar sua “guerra” com a doença, como as infecções que ele pode ter por fraqueza (queda de resistência), aconselhar uma alimentação correta, receitar medicamentos que ajudem a combater as inflamações no cérebro, receitar uma medicação que tente aumentar sua resistência, etc.
Sua evolução é imprevisível, ou seja, quando o cão adoece, não há como saber se ele vai se salvar ou não, ou se sua morte vai ser rápida ou lenta.
A melhor solução ainda é a prevenção, ou seja, vacinar corretamente.

Conheça um pouco mais sobre a vacinação contra a cinomose canina.1. A partir de que idade meu cão pode ser vacinado?Os cãezinhos podem ser vacinados a partir de 6 semanas de vida, mas esta indicação deve ser feita pelo Médico Veterinário. Adaptações no protocolo vacinal podem ocorrer de acordo com variações individuais (se ele está em condição de ser vacinado, se o risco de exposição à doença é mais precoce, etc).

2. Que cuidados devo ter enquanto meu cão está sendo vacinado?
Normalmente os filhotes de cães recebem pelo menos 3 doses de vacina na primeira fase da vida (processo conhecido como primovacinação). Os animais devem ser submetidos a um exame clínico pelo Médico Veterinário toda vez que forem vacinados, com o objetivo de determinar se o animal está em condições de receber a vacina. Animais doentes, subnutridos ou parasitados devem ser tratados antes de receber a vacina. Outro cuidado a ser observado é que, até que o esquema vacinal seja finalizado, recomenda-se que os animais permaneçam protegidos, longe da rua e do contato com animais de histórico vacinal desconhecido, ou mesmo não vacinados.

3. As vacinas contra a cinomose canina são todas iguais?
Não. As vacinas tradicionais do mercado contêm o vírus vivo atenuado. São muito eficazes e seguras, sendo utilizadas há muitos anos. Recentemente novas tecnologias vacinais foram desenvolvidas para a imunização de seres humanos e animais com a máxima segurança e potência: as vacinas recombinantes. A vacina recombinante contra a cinomose canina já está disponível no mercado e traz benefícios para a imunização de cães filhotes e adultos. Procure seu médico veterinário e pergunte sobre os benefícios da vacina recombinante para a imunização de seu cão.

4. Devo revacinar meu animal anualmente?
Sim. Existem várias doenças contra as quais seu animal pode ser revacinado anualmente. A vacina contra a raiva, por exemplo, deve ser reaplicada todos os anos. Outras vacinas disponíveis podem ser aplicadas anualmente de acordo com a necessidade de seu animal. Consulte sempre seu Médico Veterinário – ele é a melhor pessoa para determinar o protocolo de vacinação ideal para o seu animal.

Planta nativa do Brasil auxilia no combate à dengue

O caule do timbó pode matar larvas do mosquito transmissor da doença

por Globo Rural On-line
  Thinkstock
A mistura de pó de tronco de timbó com água mata o mosquito (Foto: Thinkstock)

Pesquisas do Departamento de Botânica da Universidade de Brasília (UnB) concluiram que substâncias do caule da planta conhecida como timbó (Serjamia Lethalis) matam as larvas do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. De acordo com os estudos, o pó do caule do timbó misturado em água forma uma solução viscosa que elimina as larvas.

“Essa solução mata eficientemente o aedes aegypti. Já conhecíamos a planta, mas nunca havia sido testado seu uso antes para esse fim. Estamos satisfeitos com os resultados”, explica o professor José Elias de Paula, responsável pela pesquisa. Ele foi auxiliado por Marcílio Sales, servidor público.

Timbó é uma palavra do tupi que significa veneno, algo que mata. A planta é nativa do Cerrado brasileiro e é usada no combate de pulgas e bichos-de-pé. Segundo Marcílio Sales, a ideia de dar início à pesquisa surgiu de uma conversa com seu pai, que mencionou que o timbó era usado para combater pulgas no Nordeste. “A partir disso, conversei com o professor, e resolvemos fazer testes para ver se também funcionaria contra as larvas da dengue”, afirma.

O professor enfatizou que espera que parcerias sejam feitas futuramente, para que a planta possa ser usada o mais rápido o possível no combate da dengue. “Se isso for comercializado logo e realmente for acatado pela população, em 2020 já não haverá mais a dengue no país”, aposta Sales. A solução foi registrada em setembro no Distrito Federal.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mapa promove cooperativismo rural em evento latino-americano

Intenção é levar ao conhecimento da sociedade civil as ações do Ministério, colaborando para a criação de um modelo único de cooperativas latino-americanas
 
Com a intenção de unir e articular organizações definidas como cooperativas num modelo único de negócio cooperativo, a Aliança Cooperativa Internacional das Américas (ACI Américas) está organizando a XVIII Conferência Regional: “A Década Cooperativista: Cenários e Perspectivas”. O evento ocorre no Guarujá, em São Paulo, entre 6 e 11 de Outubro. Durante a conferência será analisado o Plano da Década das Cooperativas, que tem a atribuição de fornecer informações fundamentais para facilitar o progresso conjunto de cooperativas, para que se possa alcançar em 2020 um modelo reconhecido como econômico e sustentável, tanto social e quanto ambientalmente.
O Ministério da Agricultura (Mapa) estará presente no evento, representado por Erikson Chandoha, diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo do Mapa (Denacoop/SDC). Chandoha irá palestrar sobre o tema “Políticas Públicas do Mapa para o Cooperativismo Agropecuário”, levando ao conhecimento dos participantes latino-americanos as ações da pasta para o cooperativismo rural. Entre as ações estão a profissionalização das cooperativas a partir de programas de capacitação; a formação de uma juventude cooperativista, que estimula e favorece a sucessão no campo; o fomento ao cooperativismo e desenvolvimento rural sustentável, com o objetivo de difundir as inovações gerenciais e tecnológicas; e o apoio às cooperativas de pequenos produtores rurais, com a disponibilização de linhas de crédito, tais como o Prodecoop e a Procap-Agro.
Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, esta é uma excelente oportunidade para que representantes de diferentes setores da sociedade civil organizada conheçam e discutam ações que possam maximizar as oportunidades para o setor. “Este momento histórico que estamos vivendo traz desafios sociais e ambientais em que as cooperativas se tornam cada vez mais relevantes”, enfatizou Caio.
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social
(61) 9985- 2112
(61) 3218-3335
Luana Brasil
luana.brasil@agricultura.gov.br

Palavras chave: Mapa políticas públicas cooperativismo