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Blog dedicado a divulgar as ações desenvolvidas pela SMAPP do Olho D`água do Borges

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Uso de tecnologia é chave para melhorar a produtividade do leite

No Triângulo Mineiro, produtores utilizam chip que controla alimentação de bezerros

  • Marcelo Lara | Campo Florido (MG)

Nauro Júnior
Foto: Nauro Júnior / Agencia RBS
Segundo produtor, com o uso da tecnologia, as bezerras tendem a emprenhar mais rápido e, consequentemente, vão produzir leite mais rápido

Novidades tecnológicas têm contribuindo para o aumento da produção de leite no Triângulo Mineiro. O alimentador de bezerro é novidade na região. Com um chip preso no pescoço do animal, é possível fazer a sua identificação. Uma máquina libera o leite mantido a 36 graus, uma quantidade é liberada a cada duas horas, de acordo com a fase do animal. O produtor de leite, Eire Enio de Freitas, diz que o investimento de R$ 140 mil atende 200 bezerros.

– O investimento foi um pouco alto, mas por outro lado, cai o uso de medicamento. Menos animais morrem. As bezerras tendem a emprenhar mais rápido e, consequentemente, vão produzir leite mais rápido. Hoje, o que está salvando é a tecnologia – destaca o produtor.

Especialistas apontam que o mercado de leite deve continuar comprador, e que o Brasil é o único país no mundo que pode melhorar a qualidade e a eficiência da produção a pasto. Os novos projetos já nascem viáveis, com investimentos sociais, ambientais, e manejo profissional. O mercado trabalhou numa crescente, o preço subiu R$ 0,15 em média, no primeiro semestre. Na região do Triângulo Mineiro, a produção cresceu 15%. 

Na propriedade do zootecnista Henrique Milagres Rafael, a quantidade e a qualidade do leite possibilitaram um incremento no preço acima da média, que pode passar de R$ 1,20 pelo litro. Henrique conta que, no ano passado, nesta mesma época, o valor era de R$ 0,97. O custo segue em R$ 0,82 por causa da eficiência. Um projeto novo que recebeu investimento de R$ 2,3 milhões começou em abril do ano passado e, hoje, está com 400 vacas em lactação produzindo sete mil litros dia.

– Não com sua capacidade máxima, tirando em média 4,2 mil litros por dia, nós fechamos 33 mil litros por hectare ano. Uma média de rendimento econômico de R$ 3,3 mil por hectare ano, mostrando que nossa atividade leiteira é extremamente rentável quando levada a sério – destaca.

Henrique explica que o segredo está no planejamento e na gestão. Segundo ele, 65 hectares de pastagem é rotacionada para atender todo rebanho nas águas, e confinamento com estrutura simples para abrigar os animais durante a seca.

 – Com o rebanho que nós temos hoje, dá para fazer um novo rebanho e se consolidar daqui a 4 ou 5 anos. Para ter outro projeto e conseguir produzir 25 a 30 mil litros por dia.

Um curso do Serviço Nacional da Aprendizagem Rural (Senar), sobre manejo na produção de leite, estimula e profissionaliza os trabalhadores. A mão-de-obra faz a diferença na atividade que tem uma das menores margens de lucro e trabalho dobrado.

– Leite é uma atividade que você calcula em décimo de centavos. É diferente de qualquer outra atividade do meio rural, além de gerar um volume de trabalho muito grande. Na minha opinião, talvez seja uma das atividades no meio rural que mais exige dedicação do produtor. A gestão é fundamento para economizar tempo e garantir um bom treinamento das pessoas envolvidas no trabalho e para alcançar esta eficiência – disse Rafael Paiva Izidoro, Senar Gado e Leite.

Veterinário tira dúvidas sobre anemia infecciosa equina no quadro Doutor Pecuária

Principais vias de transmissão são carrapatos, piolhos, moscas e morcegos


Sandro Fávero
Foto: Sandro Fávero
Doença pode atacar o fígado, baço, rins e pulmão

No quadro Doutor Pecuária do Jornal da Pecuária, o veterinário Thiago Centini fala sobre anemia infecciosa equina, uma doença viral de notificação obrigatória.
As principais vias de transmissão são carrapatos, piolhos, moscas e morcegos. O vírus sobrevive bem em regiões e solos úmidos onde há muita chuvas, por isso, apresenta certa sazonalidade. Os principais órgãos atacados são o fígado, baço, rins e pulmão, causando degeneração e fragilidade capilar, que leva à hemorragia e à anemia.
Somente o médico veterinário cadastrado no Ministério da Agricultura pode realizar o teste e emitir o atestado oficial.
Thiago Centini explica que após o proprietário constatar a anemia, ele deve diagnosticar qual foi a causa.
– É preciso identificar a causa para fazer o tratamento específico.
Existem diferenças entre a anemia comum e a  infecciosa. No  segundo caso, o animal precisa ser sacrificado.
– Feito o diagnóstico, ele é notificado pelo Ministério da Agricultura e depois é sacrificado.

Bem-estar animal evita estresse em suínos durante a criação e no abate

Brasil e União Europeia vêm realizando vários trabalhos de conscientização para o uso do metódo em todo o país


Tatiana Cavagnolli
Foto: Tatiana Cavagnolli / Agencia RBS
 
Nas instalações de bem-estar, exigidas pela União Europeia, os animais ficam em grupos e soltos
Em janeiro, Brasil e União Europeia firmaram um acordo para troca de informações sobre o bem-estar animal. A intenção é estimular os cuidados que o produtor adota para evitar o estresse em suínos durante a criação e também no abate.
O criador de suínos, Rubens Valentini, trabalha com a criação de suínos há 27 anos. Ele cria mais de 100 mil animais, que são vendidos para frigoríficos anualmente. O dono da fazenda resolveu, em 2009, testar um novo método de produção e aplicar as normas de bem-estar animal.

– Uma granja convencional tem ótimos resultados, que não são inferiores, no geral, daqueles que nós tivemos aqui com a gestação coletiva. Por outro lado, a gestação coletiva não tem maior numero de abortos que era uma das nossas principais preocupações. Não apresenta nada inferior a grande convencional – salienta.

Valentini explica que na produção convencional, a fêmea permanece os 112 dias de gestação, numa pequena baia, de 60 centímetros por pouco mais de dois metros, onde descansa e se alimenta. Ela só deixa o local no momento certo de ir à maternidade. Depois, retorna e completa a lactação. Nas instalações de bem-estar, exigidas pela União Europeia, os animais ficam em grupos e soltos.
Segundo Valentin, para evitar estresse, a alimentação ocorre de forma individual. A tecnologia permite que as fêmeas entrem sozinhas numa espécie de cabine. Tudo é registrado no chip que cada matriz carrega na orelha. Atualmente, um terço do plantel da fazenda, de 3800 cabeças, é criado dentro das normas de bem-estar.
– A grande vantagem é o absoluto controle na alimentação, que prevê que a máquina forneça exatamente o que a porca precisa no trigésimo oitavo dia, se assim for o caso, como eu tenho o desperdício zero. Então, nós observamos que na granja de bem-estar, o animal consome menos ração por quilo de leitão nascido, e produz leitões mais pesados – conta.

No Brasil, 99% das granjas ainda adotam o sistema de confinamento. Porém, a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, junto com a Unidade de Bem Estar Animal da Direção Geral da Saúde e da Proteção do Consumidor da Comissão Europeia vêm realizando vários trabalhos de conscientização em todo o país.

Avicultura terá em 2013 um de seus melhores anos, prevê Rabobank

Preços altos da carne e custos baixos de produção impulsionam mercado

por Estadão Conteúdo 
 
Ernesto de Souza
Preços altos dos grãos no ano anterior, por causa da seca nos Estados Unidos, não deverão se repetir esse ano

O ano de 2013 será um dos melhores para o setor de avicultura no Brasil, avaliou, nesta quinta- feira, 29/8, o estrategista global de proteína animal do Rabobank, David Nelson. Contribuirão para isso os preços ainda em níveis elevados da carne de aves e, principalmente, a queda dos custos de produção.

No ano passado, a seca nos Estados Unidos impulsionou as cotações dos grãos, trazendo impacto negativo nos preços de ações e, consequentemente, na margem dos produtores. Ao que tudo indica, isso não deve se repetir neste ano, complementou Nelson, que participa do Salão Internacional da Avicultura, em São Paulo (SP).

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Conab assegura que destinará ao RN mais 40,2 mil toneladas de milho até o fim do ano

milhoO diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Marcelo Melo, revelou ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, que a companhia destinará mais 40.180 toneladas de milho para atender às necessidades de criadores do Rio Grande do Norte até o fim deste ano. Isso corresponde à remessa de 980 toneladas nos três últimos dias de agosto, 8 mil em setembro, e 10,4 mil em cada um dos três últimos meses do ano. O total do mês de agosto chegará a 7.596 toneladas.
O deputado Henrique Eduardo afirmou que essas quantidades estão aquém das necessidades dos micros, pequenos e médios criadores do Estado, que começam a enfrentar um novo período de estiagem. “Precisamos de um reforço não apenas em consequência da retomada da seca, mas também levando em consideração que a nossa classe média rural está acumulando prejuízos, inclusive por que vem perdendo boa parte do seu rebanho há mais de dois anos”, observou.

Fonte:Robson Pires

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Relatório do USDA mostra redução nas lavouras boas e excelentes de soja e milho

Desempenho da safra está abaixo do verificado no mesmo período do ano passado

Aprosoja Brasil
Foto: Aprosoja Brasil
Lavouras americanas vêm sofrendo com estiagem

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgou nesta segunda, dia 26, um novo relatório de acompanhamento da soja e do milho, mostrando redução no número de lavouras com condições de boas a excelentes. Na semana passada, o USDA mostrava que 62% das lavouras de soja estavam de boas a excelentes, o relatório desta segunda reduziu o número para 58%. para o milho este número passou de 61% para 59%.
A formação de vagens na soja está em 24%, no mesmo período do ano passado, estava em 95%; já a floração está em 96%, um pouco menos do que no ano passado, quando estava em 99%. Para o milho, os números também apresentam declínio. A formação de grãos está em 70%, abaixo do índice de 97% registrado no mesmo período do ano passado; e a formação de dentes tem a redução de desempenho mais drástica em relação a 2012: 23%, ante 73% na safra anterior.
Segundo o consultor da Safras & Mercado Flávio França Jr, o tempo quente e a perspectiva de safra estão fazendo com que os preços subam neste momento, tanto para a soja quanto para o milho. Segundo os meteorologistas, não há previsão de chuva nos Estados Unidos, mas o consultor lembra que os produtores precisam ficar atentos a esse clima para saber como deve ficar as especulações em torno dos preços
Os Estados Unidos está há 15 dias sem chuva, e o impacto do clima nas lavouras americanas já repercutiu no Estado de Mato Grosso. As vendas, que estavam travadas nas últimas semanas, reagiram e abriram esta segunda com operações de compra e venda mais firmes. Os contratos futuros para entrega em fevereiro de 2013 estão na cada dos R$ 50 por saca de soja, com tendência de alta. Há 30 dias, o valor não passava de R$ 44 e a tendência era de queda.
Diante deste cenário, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), prevê que os produtores deverão investir na ampliação da área plantada, mesmo com a ameaça de perdas com pragas como a lagarta helicoverpa. A área de soja no Estado deve crescer 500 mil hectares, o que faria o plantio chegar a 8,3 milhões de hectares na safra que começa nos próximos meses.
– A gente sabe que o USDA é muito conservador quando lança seus números, temos que ficar bem atentos. Mas também precisamos lembrar que temos problemas internos nos preocupando, como a lagarta helicoverpa. Precisamos de registros de novos produtos, nem que sejam emergenciais, para resolver esses problemas com a helicoverpa, a ferrugem e a mosca branca – disse Rui Prado, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Emater-RN inicia nova etapa de municipalização Programa do Leite


oficina leite
A Emater-RN iniciou uma nova etapa de ações para garantir a municipalização total do Programa Leite Potiguar. Com a municipalização do programa, o ente federativo municipal, através de sua secretaria de ação social, se responsabiliza pela entrega do leite aos seus beneficiários, ficando sob a tutela da Emater-RN o controle financeiro e administrativo do programa.
A equipe de coordenação do programa estará no dia 22 de agosto na regional de Umarizal reunida com prefeituras municipais, produtores, laticínios, técnicos da Emater-RN. O procedimento aconteceu nas regionais de São Paulo do Potengi e São José de Mipibu, respectivamente nos dias 8 e 9 de agosto. No primeiro caso, 11 cidades assinaram o Termo de Cooperação Técnica que envolve municípios, governo e laticínios. Em São José de Mipibu, dos 25 municípios, 19 compactuaram com as mudanças. A Emater-RN esteve na regional de Currais Novos no dia 13 de agosto, realizando o processo com a participação de nove municípios dos 12 que compõem aquela área administrativa da instituição.
O coordenador do Programa Leite Potiguar, Isaac Alves, explica como funciona o cronograma das reuniões: “Quando atingimos 70% de adesão realizamos a reunião na regional. Estamos superando essa estimativa que traçamos inicialmente”, coloca.
O processo de municipalização já está em andamento desde 2012 quando 11 municípios assinaram o termo de cooperação. Para dar mais agilidade ao processo, um novo modelo de execução foi idealizado. Hoje, a logística adotada segue distribuição dos municípios dentre as Regionais da Emater.
Para a formalização do processo, o município assina o Termo de Adesão e se compromete em realizar o cadastramento dos beneficiários, disponibilizar o local para a distribuição do leite e um funcionário responsável pela distribuição do produto. Dessa maneira, a Emater-RN cumpre o que determina a Resolução 37/2009 do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
A produção do Programa do Leite é adquirida pelo Estado e distribuída gratuitamente para os grupos de beneficiários, formados por gestantes, nutrizes, crianças até sete anos de idade e idosos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Principais Doenças que acomete os animais Domésticos

Leishmaniose: medidas que podem prevenir a proliferação do mosquito
Leishmaniose é uma zoonose transmitida através da picada de um mosquito flebótomo chamado mosquito Palha ou Birigui , geralmente, a doença acomete cães sadios, enquanto que, nos humanos, tem predileção por pessoas com imunidade diminuída (crianças, idosos, doentes).
O mosquito da leishmaniose possui um ciclo de reprodução diferente do mosquito da dengue. O mosquito fêmeo da dengue precisa da água para colocar seus ovos, enquanto a fêmea da leishmaniose coloca seus ovos em área rica de matéria orgânica.
Primeiro passo é ficar atento para não deixar acumular matéria orgânica na sua casa. Portanto, é importante manter o jardim capinado, a cerca viva muito bem aparada, manter o galinheiro limpo e o lixo, em lixeiras. Recolher as fezes dos cães, diariamente, e também recolher frutas/frutos e folhas que caem em seu jardim. Deve-se queimar o lixo, quando não residir em área urbana que faça a coleta diária.Outros cuidados que podem ajudar são: plantar citronela e quaisquer outras plantas sabidamente repelentes de insetos.
Óleo de citronela é barato, fácil de ser encontrado, atóxico e pode ser usado no ambiente, diluído em água, nos cães e até em humanos, como repelente do mosquito. Usa-se, também, em tochas, velas, pingado sobre lâmpadas, enfim, vale deixar tudo cheirando à citronela e manter bem longe o mosquito transmissor da leishmaniose.
O óleo de Neem é outra opção barata; é atóxico e pode ser usado no ambiente, nos cães e também em humanos, como repelente.
Pode-se, ainda, livrar os cães de pulgas e carrapatos. Ele é reconhecidamente um inseticida natural, de uso seguro, ele deve ser aplicado nos canis e nas portas e janelas das residências e apartamentos.
Podemos citar o alho, administrado aos cães (não pode ser dado para gatos) de uma lasca fina e crua, todos os dias, o que ajuda bastante a tornar os pelos indesejáveis aos insetos. Tirar os cães da rua, nos horários de maior concentração de mosquitos é importante, e, por fim, vento, muito vento que ajuda a afastar os mosquitos de perto de nós e dos nossos animais de estimação
Fonte: Revista Veterinária

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O Nordeste cresce mais que o Brasil e ganha poder econômico

A região já tem um poder de compra estimado em quase 450 bilhões de reais. Mas, com uma classe média que deverá alcançar 50% da população em cinco anos, sua ascensão está apenas no começo

Supermercado em Recife: nordestinos gastam em média 49 reais por compra nas lojas do Walmart
Supermercado em Recife: nordestinos gastam em média 49 reais por compra nas lojas do Walmart

São Paulo – No momento em que a economia do brasil caminha de lado e cheia de incertezas, com previsão de crescimento de pouco mais de 2% neste ano, o Nordeste ganha corpo na mira das empresas. O produto interno bruto da região no ano passado teve expansão de 3% — é pouco, mas foi mais que o triplo da média do país.
Ali, onde vive mais de um quarto da população brasileira, a classe média foi engrossada em 20 pontos percentuais na última década, alcançando 42% dos habitantes. A classe A também ganhou agregados e saltou de 5% para 9% desde 2002. Com o objetivo de discutir o potencial da região, foi realizado no dia 13 de agosto, em Recife, o primeiro EXAME Fórum Nordeste.
O evento reuniu políticos locais e executivos de empresas com atuação na região. Estiveram presentes os governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, Jaques Wagner, da Bahia, Ricardo Coutinho, da Paraíba, e Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte. O governador paraibano ressaltou que há um espírito de colaboração entre os estados nordestinos.
“Temos um interesse comum e, se juntarmos esforços, poderemos ampliar essa fronteira de desenvolvimento do país”, disse Coutinho. Pelo setor privado, participaram dos painéis de discussão presidentes de companhias como Boticário, Walmart, Whirlpool, Alesat, Eletro Shopping e Três Corações.
Para as empresas ficou uma certeza: quem quer crescer no país precisa estar no Nordeste. “A região responde por mais de 30% do consumo de cosméticos no Brasil e tem grande potencial de expansão”, disse Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário. “Muitos dos produtos que lançamos pensando no consumidor nordestino viram sucessos nacionais.”
O poder de consumo nessa parte do Brasil tem muito espaço para evoluir. “Em cinco anos a classe média nordestina deverá superar os 50% da população”, diz Renato Meirelles, presidente da empresa de pesquisa Data Popular, que apresentou um estudo inédito no evento.
Os números são animadores: o poder de compra dos nordestinos já chega quase a 450 bilhões de reais, valor que corresponde à economia de países como Peru e República Checa. Apesar dos desafios estruturais, como logística precária e escassez de mão  de obra qualificada, e dos problemas sociais, o otimismo predomina na região.
“As maiores oportunidades de negócio nos próximos anos estão em cidades médias, com até 500 000 habitantes”, disse Claudio Porto, presidente da consultoria de gestão Macroplan, que fez a palestra de abertura do fórum. “Atualmente, elas são a parte mais dinâmica do Nordeste.”

Fonte: Revista Exame

A água em pó melhora a capacidade de absorção do solo e pode diminuir o gasto insustentável do planeta com irrigação.
Pesquisadores estão desenvolvendo um tipo de água em pó, que promete agir contra a seca em diversas regiões do mundo. Dez gramas do novo produto equivalem a um litro de água.
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A água em pó promete ajudar a agricultura a poupar água e superar as secas. (Foto:Divulgação)

Chuva sólida: a solução para a irrigação

De acordo com a Organização das Nações Unidas, a agricultura usa 92% da água doce do mundo. Este consumo transforma o cultivo de alimentos e outros produtos quase que insustentável. A ONU constatou também que os países que mais consomem água no planeta são Estados Unidos, China, Índia e Brasil.
A água em pó, que foi denominada chuva sólida, espera superar o desafio global de cultivar plantas em condições áridas. A ideia está despertando o interesse de muitos produtores rurais e empresas, principalmente depois que a ONU afirmou que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação.
A chuva sólida é capaz de absorver uma enorme quantidade de água e tem ainda a capacidade de liberar o líquido aos poucos para irrigar o solo. Desta forma, as plantas são capazes de sobreviver mesmo nas condições extremas da seca.

Um negócio de sucesso

 Saiba mais sobre a água em pó, grande promessa contra seca 
A chuva sólida é fabricada no México. (Foto:Divulgação)

A descoberta da água em pó começou em 1970, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos desenvolveu um produto superabsorvente feito com um tipo de goma. O engenheiro mexicano Sérgio Jesus Rico Velasco, no entanto, descobriu o potencial da substância para reter água no solo.

Há cerca de 10 anos, Velasco vende ‘chuva sólida’ no México. Sua equipe descobriu que o produto é capaz de ampliar a colheita em 300% e superar todos os temores a respeito da falta de água.
A chuva sólida é capaz de encapsular a água no solo, um efeito que pode durar de 8 a 10 anos. Os resultados podem ser ainda melhores se a irrigação for feita com água pura.
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A maior parte da água doce do mundo é usada pela agricultura. (Foto:Divulgação)

A empresa responsável pela chuva sólida recomenda usar 50 quilos do produto por hectare. Para adotar esta forma econômica de tratar o solo, o produtor precisa investir o equivalente a US$ 1.500.
Diferente do que muitos pensam, a chuva sólida não é tóxica e não libera compostos que agridem o solo. Depois de um tempo, o pó se torna parte da planta.
Alguns pesquisadores ainda contestam os efeitos da chuva sólida, como é o caso de Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington. Ela afirma que o produto pode causar problemas na medida em que vai desviando a água que iria para a raiz da planta. Desta forma, se o uso não for bem administrado, a chuva sólida pode resultar em problemas para o produtor.

Fonte: Portal r7

Principais Doenças que acomete os animais domésticos

Raiva

Raiva como zoonose
A raiva é uma doença provocada por um RNA vírus da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus , caracterizada por sintomatologia nervosa que acomete animais e seres humanos, e transmitida pelo cão, gato, rato, bovinos, eqüinos, suínos, macaco, morcego e animais silvestres, através da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele lesionada por animais raivosos. Os animais silvestres são reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão da raiva para os seres humanos.
O homem recebe o vírus da raiva através do contato com a saliva do animal enfermo. Isto quer dizer que, para ser inoculado, não precisa necessariamente ser mordido – basta que um corte, ferida, arranhão profundo ou queimadura em sua pele entrem em contato com a saliva do raivoso. Independente da forma de penetração, o vírus dirige-se sempre para o sistema nervoso central. O período de incubação (tempo decorrido entre a exposição ao vírus até a manifestação dos primeiros sintomas), porém, varia com a natureza do vírus, o local da inoculação e a quantidade inoculada. Se o ponto de contágio tiver sido a cabeça, o pescoço ou os membros superiores, o período de incubação será mais breve, porque o vírus atingirá a região central com maior rapidez. A partir daí, o vírus migra para os tecidos, mas, sobretudo para as glândulas salivares, de onde é excretado juntamente com a saliva. Tanto no homem como nos animais, quando os sinais da moléstia se manifestam já não há mais cura possível – a mortalidade chega perto de 100%. Assim, todo tratamento tem que ser feito durante o período de incubação, quando o paciente não apresenta sinais e não manifesta queixas.
No homem, o primeiro sintoma é uma febre pouco intensa (38 graus centígrados), acompanhada de dor de cabeça e depressão nervosa. Em seguida, a temperatura torna-se mais elevada, atingindo 40 a 42 graus. Logo a vítima começa a ficar inquieta e agitada, sofre espasmos dolorosos na laringe e faringe e passa a respirar e engolir com dificuldade. Os espasmos estendem-se depois aos músculos do tronco e das extremidades dos membros, de forma intermitente e acompanhados de tremores generalizados, taquicardia, parada de respiração.
Qualquer tipo de excitação pode provocá-los (luminosa, sonora, aérea, etc.). O homem, ao contrário do cão, torna-se hidrófobo (sofre espasmos violentos quando vê ou tenta beber água). Freqüentemente experimenta ataques de terror e depressão nervosa, apresentando tendência à vociferação, à gritaria e à agressividade, com acessos de fúria, alucinações visuais e auditivas, baba e delírio. Esse período de extrema excitação dura cerca de três dias, vindo a seguir a fase de paralisia, mais rápida e menos comum nos homens do que nos animais. É então que se nota paralisia flácida da face, da língua, dos músculos da deglutição, dos oculares e das extremidades dos membros. Mais tarde, a condição pode atingir todo o corpo. Às vezes, a moléstia pode manifestar evolução diferente: surge com a paralisia progressiva das extremidades e logo se generaliza. Mas, seja qual for o tipo, a raiva sempre apresenta uma evolução fatal para o paciente.
O vírus da raiva é inativado por pH < 4 e pH > 10, agentes oxidantes, solventes orgânicos, detergentes enzimas proteolíticas, raio X e radiação ultravioleta. O controle e profilaxia visam vacinar os animais de estimação a partir de três meses de idade e depois anualmente; vacinar os bovinos em locais endêmicos; controle e manejo de populações de cães de rua; controlar os transmissores (morcegos), evitando o contato direto com os mesmos. Caso seja detectada a presença de morcegos em alguma região, deve-se: procurar iluminar áreas externas nas residências; colocar telas nos vãos, janelas e buracos e fechar ou vedar porões, pisos falsos e cômodos pouco utilizados que permitam o alojamento de colônias. O animal suspeito de raiva deve ser isolado e mantido sob observação, ou sofrer eutanásia para ser realizado um exame do cérebro e tronco cerebral em busca do vírus. Se houve exposição humana ou animal a outro animal com sinais clínicos sugestivos de raiva, deverá ocorrer inoculação em camundongos para verificar a presença do vírus, isto quando o exame cerebral der negativo.
Raiva urbana
A raiva urbana é veiculada principalmente por cães e gatos infectados, sendo os cães os principais agentes da raiva humana no Brasil. A transmissão ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo, através da pele ou mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambedura, mesmo não existindo necessariamente agressão. A raiva pode apresentar vários sinais clínicos nestes animais, tornando-se difícil diferenciar de outras síndromes nervosas agudas progressivas. Os sinais da raiva furiosa podem incluir alterações de comportamento, de depressão, demência ou agressão, dilatação da pupila, fotofobia (medo do claro), incordenação muscular, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, falência múltipla de nervos cranianos, ataxia e peresia dos membros posteriores progredindo para paralisia. Neste estágio o animal pára de comer e beber. O estágio da raiva paralítica pode durar de um a dois dias, seguido de morte por parada respiratória. O período de incubação, a partir da mordida até o início dos sinais clínicos, é variável podendo ser de duas semanas a seis meses. Mas a partir do momento que sejam vistos os sinais neurológicos, a doença é rapidamente progressiva, com a morte acorrendo dentro de sete dias, na maioria dos animais. Mordidas na face, cabeça e pescoço resultam em períodos de incubação mais curtos.
Esses animais (cães e gatos) que morderam seres humanos e apresentaram sinais nervosos devem sofrer eutanásia e seus cérebros examinados para verificar a presença do vírus da raiva. Já cães e gatos sadios de dono conhecido, devem ser confinados por dez dias de observação após a mordida, em busca de sinais de raiva (para verificar se a pessoa foi exposta à raiva). Caso o resultado dê positivo com a presença do vírus da raiva, deverá ser iniciada a vacinação o mais rápido possível, pois não há período de espera seguro.
Caso este cão e gato estejam atualmente imunizados (tomaram vacina contra a raiva) e foram mordidos por um animal comprovadamente raivoso ou mordidos por animais silvestres numa área onde há casos de raiva, devem ser revacinados e observados durante 90 dias. Entretanto os animais não vacinados devem sofrer eutanásia ou se o dono não quiser, devem ficar confinados a um estrito isolamento durante seis meses, no quinto mês este cão deve ser vacinado, e se estiver sadio no final do sexto mês poderá voltar ao seu dono.
Raiva rural
A raiva rural acomete principalmente bovinos e é veiculada principalmente pelo morcego Desmodus rotundus , que é hematófago e vive nas cavernas das pedreiras, nas casas abandonadas, nos troncos ocos, etc. A doença traz prejuízos da ordem de US$ 15 milhões anuais à pecuária brasileira (Revista ABCZ, v.1,n.3, 2001). É necessário fazer a diferenciação deste morcego com as espécies úteis ao homem. Os cães também podem transmitir a raiva aos bovinos pela mordedura. A raiva pode ser transmitida também pela simples deposição da saliva virulenta sobre uma ferida ou mesmo sobre uma escarificação da pele ou da mucosa. Assim, a transmissão pode dar-se pelos alimentos e pela água, porque o vírus penetra por qualquer lesão do aparelho digestório.
O período de incubação está na dependência de vários fatores: via de penetração, inervação rica ou pobre da região da mordedura, virulência e quantidade do vírus inoculado, etc. Nos bovinos esse período pode chegar até três meses. Quanto aos sinais podemos distinguir dois tipos de raiva nos bovinos: furiosa e paralítica. Os bovinos com raiva furiosa apresentam-se agitados e agressivos, podendo investir contra o homem e contra outros animais. Lambem e mordem, quando possível, o local da mordedura. A salivação é abundante. Não comem, não apresentam ruminação e o timpanismo aparece com freqüência. Em muitos casos, mugem roucamente. Com a progressão do curso, ocorre enfraquecimento, paralisia e morte. A raiva paralítica é a mais comum nos bovinos. Nesta, os animais apresentam abatimento, tristeza, falta de apetite, salivação abundante pelos cantos da boca, ranger de dentes, andar cambaleante, tremores musculares e paralisia, principalmente dos membros posteriores. Depois de alguns dias ocorre a morte.
O diagnóstico clínico é feito baseado nos sinais e deve ser realizado com o máximo cuidado. Muito necessário é o envio de material para o laboratório, pois o diagnóstico precisa ser confirmado. A coleta de material deve ser realizada com todo o cuidado, sendo indispensável o uso de luvas. Deve-se colher o cérebro do animal suspeito e colocá-lo em um vidro de boca larga contendo glicerina e enviá-lo no gelo para o laboratório. Podem ser enviados, também em glicerina e perfeitamente refrigerados, pedaços de fígado ou de baço e saliva. No diagnóstico diferencial deve ser considerado o envenenamento por chumbo, formas graves de acetonemia e botulismo. O controle e prevenção da raiva rural são feitos no combate aos morcegos hematófagos, queimando as árvores ocas onde eles vivem e capturando-os com redes; e ainda com a vacinação dos bovinos nas regiões onde ocorre a raiva.
http://br.merial.com/raiva/profissionais_saude/raiva_brasil/raiva_brasil.asp


O que você pode fazer para que a raiva seja coisa do passado:
1. Vacinar os animais é o primeiro passo.
O recurso mais importante no combate à raiva é a vacinação anual dos animais, como cachorros, gatos, cavalos, bovinos etc. sob a orientação do médico veterinário. Sem a vacinação, se os animais se expuserem à raiva, eles podem pegar a doença, expondo você e outras pessoas e animais ao risco da contaminação.

REFERÊNCIAS:
JONES, T. C.; HUNT, R. D.; KING, N. W. Patologia veterinária. 6. ed. São Paulo Manole, p.335-338, 2000.
http://www.pasteur.saude.sp.gov.br/raiva/raiva_03.htm
http://br.merial.com/raiva

Mercado Interno


Mercado Interno


O Brasil é um grande produtor mundial de proteína animal e tem no mercado interno o principal destino de sua produção. Considerando a produção brasileira de carnes (bovina, suína e de aves) em 2010, estimada em 24,5 milhões de toneladas, temos que 75% dessa produção é consumida internamente no país.
Neste ano, o consumo per capita de carnes aumentou em relação ao ano anterior chegando a 37,4 kg para carne bovina; 43,9 kg de carne de aves e 14,1 kg de carne suína, refletindo o bom desempenho da economia brasileira. Também as carnes ovina e caprina, assim como a produção de leite e seus derivados, são consumidos majoritariamente no mercado interno brasileiro.
A nova legislação que prevê a fiscalização da qualidade do produto e os esforços empreendidos pelo País para erradicar doenças contribuem para o aumento da produção. Em 2008, por exemplo, aproximadamente 59 % do território nacional foram considerados pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), livres da febre aftosa. Além disso, os estados da região sul possuem a menor prevalência de brucelose e tuberculose animal do país.

Exportação


A cada ano, a participação brasileira no comércio internacional vem crescendo, com destaque para a produção de carne bovina, suína e de frango. Segundo o Ministério da Agricultura, até 2020, a expectativa é que a produção nacional de carnes suprirá 44,5% do mercado mundial. Já a carne de frango terá 48,1% das exportações mundiais e a participação da carne suína será de 14,2%.
Essas estimativas indicam que o Brasil pode manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango.

Cabe ao Ministério da Agricultura, por intermédio da Secretaria de Defesa Agropecuária, regulamentar e controlar mercadorias de origem animal a serem exportadas, atestando sua qualidade e segurança. Além disso, o ministério, com as secretarias de agricultura Estaduais, promove ampla fiscalização, visando à conformidade entre a legislação de inspeção industrial e sanitária brasileira e as normas de sanidade exigidas pelo país importador.
Listas de Estabelecimentos Nacionais Habilitados à Exportação por País
Consulta de Certificado Sanitário Internacional


Importação


A importação de produtos de origem animal é fiscalizada e controlada pelo Ministério da Agricultura de forma a salvaguardar a saúde animal, a saúde pública e o desenvolvimento socioeconômico nacional.  
O desembarque de qualquer produto de origem animal no Brasil depende de prévia autorização do Ministério da Agricultura, por intermédio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) da Secretaria de Defesa Agropecuária.
O VIGIAGROé responsável pela verificação das restrições sanitárias do país de origem para ingresso de produtos de origem animal no Brasil e o DIPOA pela habilitação do estabelecimento exportador, assim como registro da sua rotulagem.
 A autorização para a importação de animais vivos e de material de multiplicação animal é emitida pela Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal (CTQA) ou pelos Serviços de Saúde Animal (SSAs)  das Superintendências Federais de Agricultura dos estados.

Consulta de Certificado Sanitário Internacional
Nota técnica conjunta Anvisa/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Fonte: Ministério da agricultura


Notícias



Governo anuncia novo leilão de Pepro de milho

 

Para apoiar os produtores de milho em relação à garantia de preço mínimo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anuncia mais um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) para o dia 27 de agosto, em Brasília, e irá ofertar 1,5 milhão de toneladas de milho. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é a responsável pela realização do leilão.
Para o ano de 2013, já foram realizados 4 leilões de Pepro ,sendo o ultimo realizado nesta terça-feira, 20 de agosto, ao qual já se somam um total de 4,83 milhões de toneladas comercializadas, com um custo de R$ 264 milhões até o momento. Lembrando que o governo anunciou a realização de leilões com a equalização de até R$ 700 milhões para apoiar o mercado de milho.
O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, ressaltou que o governo esta acompanhando a demanda dos produtores que precisam das alternativas oferecidas pelo governo, como o leilão de Pepro de milho, para que possam vender o grão.
No próximo leilão, do total de 1,5 milhão de toneladas de milho, a ser comercializada nas negociações, 1,3 milhão de toneladas será para o Mato Grosso, 100 mil toneladas para Goiás e mais 100 mil toneladas para o Mato Grosso do Sul.