Secretaria Municipal de Agropecuária
Fortalecendo o homem do campo.
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Blog dedicado a divulgar as ações desenvolvidas pela SMAPP do Olho D`água do Borges
quinta-feira, 13 de março de 2014
No ano de 2014 os trabalhos da Secretária de Agropecuária continuam se intensificando
No ano de 2014 os trabalhos da Secretária de Agropecuária continuam se intensificando, com a atenção voltada para o homem do campo, dando apoio e condições necessárias para o desenvolvimento da zona rural, apoio esse como, construções e reforma de pequenos açudes(12 reformas já foram feitas) e cortes de terra. Nesse ano também se manteve os atendimentos clínicos, incluindo novos procedimentos como castração de cães e gatos na zona urbana e rural do nosso município.
secretária municipal de Agropecuária, por meio da Prefeitura Municipal de Olho D’água do Borges
A secretária municipal de Agropecuária, por meio da
Prefeitura Municipal de Olho D’água do Borges realizou no ano de 2013 trabalhos fundamentais para a população da zona rural deste
município.
Neste ano foram realizadas as atividades de vacinação aos
animais do município, atendimento clínico na zona rural, procedimentos
cirúrgicos. A secretaria conta com um médico veterinário a
disposição da população realizando trabalhos importantes principalmente na zona
rural, também vem sendo feito inspeções no abatedouro público municipal,
inspecionando a qualidade da carne que é vendida no município. A
secretária de Agropecuária juntamente com a Secretaria de Saúde vem realizando
exames para o controle da leishmaniose e fazendo a vacinação contra a raiva nos
animais domésticos (cães e gatos). Esse trabalho ganhou uma atenção maior, afinal, são
doenças que precisam ser controladas e erradicadas.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Como criar abelhas sem ferrão
Elas não oferecem risco à população e podem ser manejadas em áreas urbanas. Atividade rende mel saboroso e com menos açúcar
Por João MathiasSe o receio de levar ferroadas é o que impede de se colocar em prática o interesse pela produção de mel, alimento com demanda certa, por ser um produto saudável e delicioso, uma boa alternativa é o manejo de abelhas sem ferrão. Impossibilitadas de dar doloridas picadas, elas não precisam de fumaça para ser acalmadas nem que o apicultor use equipamentos de proteção individual (EPIs), como macacão com máscara conjugada, botas de borracha e luvas de nitrila.
Atrofiado ao longo da evolução das espécies desse grupo, o ferrão não oferece risco à população, permitindo que essas abelhas possam ser criadas em áreas próximas de pessoas e animais, inclusive em ambientes urbanos. Mas vale ressaltar que, quando se sentem ameaçadas, elas se defendem mordendo geralmente olho, orelha, nariz e cabelo do invasor. O uso de um véu, no entanto, é o suficiente para proteger o rosto de algum ataque.
Formão, fita adesiva e alimentadores são os materiais de manejo para iniciar a criação que, junto com o véu, custam cerca de R$ 100. São necessários mais R$ 500 para a estrutura e cobertura das colônias, as quais variam de R$ 100 a R$ 300 dependendo da espécie e da região do país.
Há centenas de espécies de abelhas sem ferrão em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Possuem grande diversidade de formas, cores e tamanhos, com exemplares medindo de 0,2 centímetro de comprimento até próximo de 2 centímetros. Aqui, são conhecidas cerca de 200 delas, destacando-se a jataí, a arapuá e a tiúba.
Também chamadas de meliponíneos, as abelhas sem ferrão formam colônias perenes habitadas tanto por algumas dezenas quanto por vários milhares de indivíduos. Em geral, constroem os ninhos dentro de cavidades já existentes, sendo que a maioria vive dentro de ocos de árvores. Algumas espécies gostam de instalar seus ninhos no solo, em cupinzeiros e em lugares altos.
Em cativeiro, as abelhas sem ferrão são criadas em caixas pequenas, que não exigem esforço físico e ocupam menos espaço. Por outro lado, com uma população reduzida, a produtividade da colônia da maioria das espécies, de 1 a 4 litros de mel por ano, é menor se comparada com a das abelhas com ferrão, que registra de 20 a 40 litros por ano.
Contudo, além de ter 10% menos de açúcar, o mel de abelha sem ferrão apresenta tipos diferentes de acordo com cada espécie produtora, ampliando o leque de opções para o mercado e agregando valor ao alimento, cujos preços no varejo variam de R$ 30 a R$ 100 por litro. Enquanto alguns são mais viscosos e doces, outros são mais líquidos e azedos.
Habronemose cutânea (esponja ou feridas de verão)
A habronemose cutânea é causada
por um parasita que acomete equídeos (equinos, asininos e muares),
principalmente no verão e na primavera, e tem como agente etiológico o Habronema muscae, Habronema majus e
Draschia megastoma. Esta afecção é resultado de uma reação
de hipersensibilidade às larvas na pele, como ocorre em alguns tipos de
alergias.
Foto 1 - Imagem ampliada
do Habronema muscae
A
habronemose cutânea pode ocorrer em equídeos de qualquer sexo ou idade, embora,
em machos, o pênis e prepúcio sejam locais frequentemente acometidos. Antes de
falar sobre os sinais clínicos e tratamento, é importante conhecer o ciclo do
parasita para que se possam adotar medidas preventivas.
Os adultos normalmente vivem no estômago dos equinos,
a partir de um ciclo indireto, onde todas essas espécies usam moscas como
hospedeiros intermediários. As larvas são eliminadas nas fezes e ingeridas por
moscas Musca domestica (mosca
doméstica) e Stomoxys calcitrans (mosca-do-estábulo),
que depositam as larvas na pele. Os cavalos podem adquirir a infecção gástrica
pela ingestão de moscas mortas, no alimento ou na água. As larvas são
depositadas perto da boca, deglutidas e completam o ciclo no estômago; ou,
ainda, são depositadas no focinho e migram para os pulmões ou permanecem na
pele, causando reação inflamatória e alérgica. Ainda, se as larvas forem
depositadas na cavidade ocular, pode-se desenvolver a habronemose conjuntival. A
habronemose cutânea se desenvolve quando a mosca pousa em uma ferida aberta ou
áreas cronicamente úmidas.
A
habronemose cutânea dificilmente leva à morte, mas frequentemente causa
prejuízos estéticos nos animais, gerando depreciação econômica.
Foto 2 - Aspecto da habronemose cutânea na região da face (próximo ao olho).
A lesão começa como pequenas pápulas com
centro erodido. O desenvolvimento é rápido e as lesões podem atingir 30 cm de diâmetro em poucos
meses, em função do tecido de granulação formado pela irritação constante, este
de aspecto esponjoso (daí o nome popular), róseo e sangra facilmente. No início,
pode haver prurido intenso e isso pode levar ao auto-traumatismo.
O diagnóstico é feito
através do histórico da presença de moscas, feridas não tratadas, programa de
desverminação desatualizado; do aspecto da lesão, que pode ser confundida
principalmente com sarcóide, pitiose ou tecido de granulação exuberante. Para
confirmar o diagnóstico, a biópsia é o exame mais indicado, embora também
possam ser feitos raspados de pele.
O que chama a atenção é que a habronemose cutânea não responde aos tratamentos
convencionais de feridas.
O tratamento se baseia na associação de agentes sistêmicos e
locais, pois uma terapia isolada geralmente não é eficaz contra a habronemose. O objetivo do
tratamento é matar as larvas presentes no estômago, enquanto controla-se a
inflamação resultante da sua deposição errática na pele, já que não faz parte
do seu ciclo de vida a migração para este local. As larvas na pele não
sobrevivem, por isso causam irritação, desta forma, não é necessário utilizar
produtos larvicidas no local da ferida.
Para combater o ciclo do Habronema spp. deve-se vermifugar o animal com bases capazes de
atuar contra esse gênero de helminto, como a ivermectina, abamectina,
moxidectina e o triclorfon. A terapia tópica com fármacos antimicrobianos e
antiinflamatórios, debridantes, penetrantes e protetores, podem ser aplicados
diariamente, sob a proteção de bandagens. Manter a ferida coberta é importante
para evitar infecções secundárias, traumatismos e reinfestações.
A cirurgia, com a excisão completa do tecido de
granulação, pode ser necessária, quando o tamanho da ferida é incompatível com
o tratamento somente com produtos químicos.
O controle é fundamental para
afastar a habronemose da propriedade. Algumas medidas importantes incluem a
remoção e destinação adequada das fezes para esterqueiras ou locais que
dificultem as moscas de encontrarem animais onde possam depositar as larvas e,
principalmente, removendo a matéria orgânica com a qual se alimentam e completam
seu ciclo de vida; administração de anti-helmínticos periódicos e, de
preferência, em massa, para que haja um controle e erradicação do ciclo
gástrico; utilização de armadilhas mosquicidas, impedindo a atuação do vetor; e
tratamento adequado de ferimentos e escoriações, mantendo sempre limpos e
protegidos.
Agradecemos a Priscila F. R. Lopes (Médica Veterinária) e Alexandre Breder (integrante do blog) que montaram essa matéria.
Nutrição em eqüídeos no Brasil
Olá amigos leitores!
Quero neste texto fazer
colocações em cima do pouco que ainda conheço dos cavalos, mas que durante a
vida pretendo aprender e dividir com vocês.
Após ler alguns arquivos que
tenho guardado no meu computador pude ter uma idéia muito interessante para este
novo texto.
Algumas pessoas sempre me
escrevem perguntando sobre nutrição em potros e éguas e nem sempre é fácil
passar informações corretas sobre este questionamento. Em muitos casos o
problema não é somente o pasto de baixa qualidade, mas também o fornecimento de
apenas um tipo de alimento durante um longo período. Vejo casos de eqüídeos em
pasto de braquiária durante longos períodos e como o animal nem sempre
apresenta emagrecimento o dono do animal deixa ele ali e não se importa em
ofertar outras fontes de alimentos e quando este animal chega a apresentar um
emagrecimento esta situação já está crítica. Sabemos que o capim braquiária não
é palatável aos eqüídeos e que eles comem em grande parte deste capim apenas as
sementes, e as folhas em muitos casos é tóxica aos animais levando ao inchaço
da cara do animal e saindo uma peladeira em todo corpo, estes podem ser dois
sintomas que poderão aparecer neste tipo de pastagem totalmente errada para
eqüídeos na minha opinião.
Como este texto é voltado para a
nutrição devo iniciar então com os potros. Devemos iniciar sua nutrição no
terço final da gestação com o fornecimento de boa pastagem, sal mineral a
vontade para a égua e também na primeira metade do período de amamentação do
potro que vai até os 3 ou 4 meses (total) dependendo da raça do animal,
lembrando que a segunda metade do período de amamentação 5 a 8 meses o potro já inclui
na sua alimentação a busca por pastagens e outras fontes de alimentos que por
ventura estejam disponíveis a ele.
Em raças que possuem limites
mínimos e máximos de altura para registro costuma acontecer o seguinte: o
criador que possui animais altos para a raça e com medo dos potros
ultrapassarem o limite máximo de altura deixa seus potros subalimentados para
não ficarem grandes demais e quando chega a hora do registro seus potros não
alcançam nem mesmo a altura mínima de registro, aí é aquela maratona pra
comprar GH (hormônio de crescimento) vitaminas, e nem sempre estes “recursos” salvam
seus animais de ficarem sem o registro definitivo e serem somente registrados
no castrado, no caso dos machos, ou das fêmeas de virarem apenas receptoras.
Segundo alguns nutricionistas de
eqüídeos, o desenvolvimento das diferentes estruturas do potro é finalizado
após o nascimento inclusive a maturação do sistema neurológico e uma
subalimentação no período inicial podem comprometer a correta formação
neurológica do animal comprometendo sua capacidade de aprendizado. O contrário
também é verdade, animais bem alimentados possuem treinabilidade e capacidade
de aprendizado muito melhores.
Esta imagem mostra como na minha opinião os
cavalos devem viver pastando em liberdade.
Os eqüídeos são na sua origem
animais herbívoros, ou seja, sua base de alimentação é o volumoso (capim)
podendo variar de gramíneas e/ou leguminosas, sendo que eu considero o melhor
seria a união de gramíneas e leguminosas na mesma pastagem para maior
variabilidade de alimentos para seus animais.
Este volumoso deve ser fornecido à
vontade, deve ser de boa qualidade e adequado às necessidades a que pertença o
animal, podendo ser: manutenção, crescimento, reprodução ou trabalho.
Os eqüídeos têm alta capacidade adaptativa
aos mais diversos tipos de volumosos.
Exemplo: animais de regiões secas
podem se adaptar a alimentos lenhosos de baixa qualidade nutritiva, e animais
de regiões alagadas podem se adaptar à ingestão de ervas submersas.
Estas características citadas
acima não são as mais comuns em nosso país e com a valorização dos animais de
grande porte e com alta capacidade atlética, resistência e beleza, obriga-nos a
oferecer alimentos de grande qualidade nutricional, pois somente assim teremos
cumpridas as nossas exigências mercadológicas.
Claro que se ofertarmos alimentos
de baixa qualidade os animais irão sobreviver, mas dificilmente terão algum
destaque na sua área, seja morfológica ou na parte atlética se comparado a
animais bem alimentados.
O Brasil por ser um país de
tamanho continental, possui grande variabilidade na alimentação de seus
animais, por exemplo: animais criados na região sul possuem necessidades
diferentes de alimentação pelo clima frio durante quase todo ano e clima temperado,
solo de boa qualidade se comparado com animais da região nordeste onde possui
clima quente durante todo ano onde 23 graus são considerados dias frios, com
períodos de seca em alguns meses e chuvas intensas em outros períodos.
Com isso não existe melhor capim
para os eqüídeos e sim o melhor capim para atender melhor a determinadas
regiões, pois não conheço nenhum capim que suporte os dois extremos, frio e
calor intenso conforme citado acima.
O capim para eqüídeos deve
possuir excelente palatabilidade. Se for para pastagens deve suportar muito bem
o pisoteio, se for para capineira ou campo de feno deve suportar cortes
freqüentes. Possuir teor de proteína entre 8 e 11% e possuir valores de fibras
ideais para o bom desempenho do intestino.
Os eqüídeos possuem necessidades
mínimas para garantir a integridade física e psicológica.
Física para garantir uma
quantidade de energia para o animal desempenhar as funções a que se destina e
Psicológica para garantir o tempo mínimo de ocupação próximo ao que o animal
tem em liberdade entre 13 e 16 horas. Essas fibras se dividem em solúveis que
fornecem nutrientes aos animais e insolúveis que são responsáveis ao bom
andamento do alimento no aparelho digestivo e para boa formação das fezes.
As fibras insolúveis não devem
ser superior a 18% da dieta alimentar para não levar ao aparecimento de
cólicas. Um capim muito novo possui baixo teor de fibras em contrapartida um
capim velho demais possui teor de fibras alto podendo levar a cólica.
Então a escolha do capim deve
levar em consideração adaptabilidade geoclimática, palatabilidade, teor de
proteínas, teor de fibras totais e fibras insolúveis.
Lembrando sempre que pastagem
depende de qualidade de solo, adubação específica para determinadas variedades
de capim.
Segue abaixo alguns tipos de
capins que poderão ser utilizados na formação de pastagens:
Coast-cross - de excelente
palatabilidade, adaptabilidade em diversas condições, valores adequados de
proteína e fibra. De fácil manejo tanto para pastejo, como para campo de corte.
É de implantação mais complicada por ser o plantio apenas por mudas.
Tifton - Variação do Coast-cross,
com excelente palatabilidade, adaptabilidade em diversas condições, valores
adequados de proteína e fibra. O manejo deve ser mais atento, pois passa do
ponto de corte com mais facilidade que o coast-cross. É de implantação mais
complicada por ser o plantio apenas por mudas.
Jiggs - Variação dos anteriores,
com excelente palatabilidade, adaptabilidade em diversas condições, valores
adequados de proteína e fibra. De fácil manejo, pois possui menos talo, sendo
mais difícil passar do ponto de corte. Produz menos massa por área. É de
implantação mais complicada por ser o plantio apenas por mudas.
Rhodes - Possui ótima
palatabilidade, adaptabilidade variável, bons valores de fibra e proteína. De
fácil manejo e implantação, pois o plantio é por sementes.
Colonião - Variedade mais
conhecida dos capins tipo Panicum, com boa aceitação pelos animais, com
proteína mediana. De fácil manejo e implantação, sendo o plantio por sementes
ou mudas.
Aruana - Variedade de menor porte
dos capins tipo Panicum (como Colonião), com ótima aceitação pelos animais,
bons valores nutritivos, com proteína mediana. De fácil manejo e implantação,
sendo o plantio por sementes.
Tanzânia - Variedade de menor
porte dos capins tipo Panicum (como Colonião), porém maior que o aruana, com ótima
aceitação pelos animais, bons valores nutritivos, com proteína mediana. De
fácil manejo e implantação, sendo o plantio por sementes.
Capim Elefante - Nome genérico
dos capins de grande porte, tendo como variedades o napier e cameroum, entre
outros. São ótimas opções como capineira, sendo restrito o uso como pastejo
pelo seu porte elevado. Possuem bons níveis nutritivos, se cortados no ponto
certo, entre 1,60 e 2,50 m
de altura. Se a planta estiver com menos de 1,60m de altura, possui teores
muito baixo de fibra, podendo causar diarréia. Se estiver com mais de 2,50m de
altura, possui teores muito elevados de fibra insolúvel, com baixo
aproveitamento dos nutrientes, podendo ainda causar cólicas.
Muitos outros tipos e variedades
de capins ainda podem ser utilizados, como Pangola, Capim Gordura, Jaraguá,
Transvala, Ramirez, etc., porém deve-se sempre levar em consideração a
adaptabilidade à região, palatabilidade para eqüinos e seu valor nutritivo
antes de sua escolha.
Nutrição em animais atletas
Os animais atletas merecem um
capítulo a parte neste texto. Para eles não basta colocar capim + ração de
manutenção + sal mineral disponível a vontade, precisamos aliar a isso alimento
de grande quantidade e qualidade de energia (como Equi Turbo, por exemplo) e vitaminas
específicas para o tipo de trabalho que ele realiza. Em animais de provas de
tambor, por exemplo, precisamos disponibilizar vitaminas que forneçam todos os
nutrientes para grande explosão muscular, pois são provas muito rápidas
disputadas contra o relógio, em contrapartida devemos fornecer aos animais que
participam de provas de marcha vitaminas que ajudem na manutenção da
resistência muscular, pois são provas de longa duração onde os animais que
possuem músculos bem resistentes sempre levam uma grande vantagem na parte
final destas provas.
Amapola RRC – filha do Campeão dos Campeões Nacional
de Marcha em 1994. Ela atualmente é matriz principal no Haras 2 Irmãos nas
cidades de Manhuaçu e Matipó - MG
Doping
Atualmente com o crescente número
de provas e competições nas diversas raças alguns donos de animais procuram
tirar um pouco mais de seus animais através de substâncias que, em quase todos
os casos, prejudicam os animais se utilizadas de forma contínua e sem controle.
Além de prejudicar muito seu animal o criador mata também a justiça, mata a espírito de
competição, mata a legalidade, mata os sonhos, mata o profissionalismo, mata a
honestidade.
“Qualquer semelhança entre este
texto e os textos do grande conhecedor de cavalos André Galvão Cintra não será considerada mera coincidência,
pois ele é pra mim um dos grandes conhecedores em nutrição de eqüídeos do
Brasil que eu utilizei para me orientar na hora de escrever este texto”.
* Eqüídeos – são eles: os eqüinos
(cavalo e égua), asininos (jumento e jumenta) e muares (burro e mula).
Escrito por Alexandre Werner Breder
Fonte: André Galvão Cintra
Propriedades do semárido e subúmido podem usar sistemas agroflorestais
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Os
Sistemas Agroflorestais (SAF) oferecem vantagens econômicas e
ambientais ao produtor rural, pois além de produzir alimentos, o
agricultor pode recuperar áreas que ficaram degradadas pelo uso
intensivo da agricultura convencional. Para o pesquisador da Embrapa
Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, na Bahia, Antonio
Nascimento, o SAF é um sistema onde o agricultor tem atividades as mais
diversas possíveis em uma mesma área, como a produção de culturas de
ciclo curto ou anuais, alimentares principalmente, envolvendo, ainda
frutíferas perenes e essências florestais.
“Em
uma mesma área o agricultor pode ter produtos de subsistência como o
feijão, o milho e o arroz e frutíferas perenes que irão produzir depois
de 3 a 4 anos e até essenciais florestais para fins de uso como energia,
em fogões a lenha e até mesmo para madeira para cerca ou mourões, ainda segundo ele o número de culturas depende do espaço e do planejamento do produtor".
Segundo
o pesquisador várias espécies podem ser adaptadas ao Semiárido,
preferencialmente aquelas que resistem aos baixos períodos de chuva.
“Uma delas é o nim indiano, que tem se adaptado bem ao Semiárido por ser
uma planta de crescimento rápido e que exige pouca chuva”, acrescenta.
Na avaliação de produtores que têm a experiência do sistema, nas suas propriedades, a floresta não é um empecilho para a produção agrícola. Ao contrário, contribui para a produtividade das lavouras.
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da redação do Nordeste Rural |
Aprenda a fazer manteiga de garrafa em casa
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A
manteiga de garrafa é um tipo de manteiga artesanal bastante consumida
no Nordeste. Em diferentes regiões é conhecida como manteiga de gado ou
da terra. Em temperatura ambiente, se mantém em estado líquido, sendo
comercializada em garrafas. A Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária
da Paraíba (Emepa) desenvolveu um método simplificado de fabricação
caseira da manteiga, aproveitando o resto do soro que se obtém após a
produção do queijo coalho nas propriedades.
Para
a engenheira agrônoma Glória Lemos, o soro, que muitas vezes é
descartado, produzindo mal cheiro e atraindo moscas para o local, pode
ser coletado e aproveitado na fabricação da manteiga de garrafa, gerando
mais uma fonte de renda para o produtor rural.
A
engenheira agrônoma explica que para fazer a manteiga de garrafa
utilizando a técnica desenvolvida pela Emepa, o primeiro passo é
armazenar o soro em um local limpo, arejado e livre de insetos. “No
entanto, não é necessário colocá-lo em refrigerador”, detalha. A partir
daí, o produtor deve recolher diariamente a nata formada no soro,
depositá-la em outro recipiente - de plástico ou inox - e adicionar o
sal à nata a cada coleta realizada.
“Este
processo pode ser feito de cinco a seis dias, até se obter nata
suficiente para a elaboração da manteiga de garrafa”, explica Glória,
lembrando que a cada acréscimo é preciso bater um pouco a nata para
uniformizá-la.
Gloria
Lemos diz que para para produzir um litro de manteiga de garrafa se
utiliza a quantidade de dois quilos de nata obtida a partir do soro do
queijo coalho. Ela destaca ainda que o controle higiênico-sanitário deve
acontecer em toda a cadeia, desde a produção da manteiga até a
comercialização do produto engarrafado. Esta técnica foi desenvolvida
pela pesquisadora Maria Dalva Bezerra, da Estação Experimental
Pendência, da Emepa, em Soledade, na Paraíba.
|
da redação do Nordeste Rural |
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