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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Produtores de castanha de caju do nordeste estão ganhando mais com safra deste ano

No ranking da produção mundial de castanha de caju, o Brasil ocupa a 5.ª colocação, abaixo da Costa do Marfim, Índia, Nigéria e Vietnã, sendo este último país o maior produtor mundial, com 1,23 mil toneladas.No nordeste do Brasil, os maiores produtores são os estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Com uma boa condição climática, a safra nordestina, deste ano, está fazendo o produtor melhorar a renda.
 
Produtores de caju no Nordeste estão tendo boa remuneração na venda da castanha, este ano, promovendo um lucro que chega a 21,7% no Ceará, 15,7% no Piauí e 10% no Rio Grande do Norte, de acordo com análise técnica divulgada este mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O preço do quilo da castanha nos estados mencionados está sendo comercializado por até R$ 1,74, R$ 1,77 e R$ 1,76, respectivamente,  bem acima do preço mínimo, que é de R$ 1,56/kg.
 
"Essa ocorrência já era esperada devido ao incremento da demanda a partir de outubro, com a maior oferta do produto por conta do aumento da colheita", avalia Marden Teixeirense, analista de mercado da Conab.  "Assim, as indústrias procuram restabelecer os níveis dos seus estoques de passagem para processamento no ano seguinte", complementa.
 
A safra favorável deste ano, se deve as condições climáticas ajudaram, principalmente nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, variando entre boas e satisfatórias. De acordo com o analista, nos estados referidos, em média cerca de 30% da nova safra já foram colhidos e comercializados. "Os exportadores acreditam que em 2014 haverá aumento no volume das exportações, uma vez que os EUA, principal importador deste produto, têm sinalizado recuperação da crise econômica e financeira", explica.
 
A produção nacional de castanha de caju para este ano é estimada pelo IBGE em 257,3 toneladas, com um crescimento de 238,4% sobre 2012, quando chegou a 76 toneladas. Esses números devem ser revistos nas previsões do mês de dezembro.
 
da redação do Nordeste Rural

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