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A Escola
Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), acaba de lançar
novas edições para facilitar a vida produtiva dos pequenos agricultores.
As novas publicações saem sob os títulos “A cultura da Melancia” e
“Framboesa: cultura alternativa para pequenas propriedades rurais em
regiões subtropicais”. São, respectivamente, os exemplares 54 e 55 da
série que apresenta temas variados e informações práticas destinadas aos
produtores rurais.
No
caso da melancia, a cartilha relata que apesar de a melancia ser
denominada pela população como uma fruta, ela é uma hortaliça
pertencente à família Cucurbitaceae, a mesma do melão (Cucumis melo),
pepino (C. pepo), chuchu (Sechium edulis), abóboras (Curcubita moschata
L.), entre outras. Sua cultura é originária da África e foi trazida para
o Brasil pelos escravos. Atualmente, nosso país é um grande produtor de
melancia, destacando os estados de Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul e
São Paulo.
Os
autores Gustavo Narciso Ferrari, Eduardo Suguino, Adriana Novais
Martins, Rafael Campagnol, Fernanda de Paiva Badiz Furlaneto e Keigo
Minami, relatam que as curcubitáceas ocupam lugar de destaque na
agricultura nacional, sendo seus produtos de grande aceitação popular.
Nesse cenário destaca-se a cultura da melancia (Citrullus lanatus), que
carrega consigo grande importância econômica e social em muitas regiões
brasileiras, pois o fruto é muito apreciado graças ao seu agradável
sabor, além de seu custo e benefícios serem atraentes.
Além
disso, destacam que esta é uma atividade agrícola importante para o
país, pois apresenta características únicas como, por exemplo, a
frequente parceria, em algumas regiões produtoras, entre agricultores de
pequeno porte e pecuaristas, uma vez que essa união consiste na
implantação da cultura em áreas de pastagens degradadas. Em troca da
ocupação temporária, o proprietário recebe a área recuperada e em
melhores condições, acordo que proporciona vantagens para ambos e por
isso se torna rotineiro.
No
caso da framboesa, é uma cultura alternativa para pequenas propriedades
rurais em regiões subtropicais”, de autoria de Jaqueline Visioni
Tezotto-Uliana e Ricardo Alfredo Kluge, discorre sobre a origem da Rubus
idaeus susp. vulgatus Arrhen, nativa do centro e norte da Europa e, a
Rubus idaeus subsp. stringosus Michx, nativa da Ásia. A framboesa
pertence à família Rosaceae, gênero Rubus, a qual inclui plantas
herbáceas, perenes e bienais. As cultivares comerciais são originárias
das duas subespécies diploides citadas, ambas ecoótipos da Rubus ideaus.
A
framboeseira apresenta fácil condução, não necessita de grandes
investimentos para implantação, o que garante excelente retorno
econômico em curto espaço de tempo e ainda proporciona alto valor
agregado aos alimentos que contenham framboesa na sua composição. Dessa
forma, o cultivo dessa espécie frutífera vem conquistando novos
produtores e recebendo cada vez mais destaque no Brasil. As duas cartilhas estão disponíveis gratuitamente para download no site da Biblioteca www.esalq.usp.br/biblioteca.
As versões impressas podem ser adquiridas na Biblioteca por R$ 10,00.
Por envio postal, o valor será acrescido de R$ 7,50 por conta do frete.
Informações pelo telefone (19) 3429.4140 (r.210).
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da redação do Nordeste Rural |
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