Resultado de pesquisa confirma a alta produtividade da palma
A equipe de produção animal da Empresa de
Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), sob a coordenação
do pesquisador Guilherme Ferreira da Costa Lima, comemora os bons
resultados da última colheita dos ensaios de intensidade de corte da
palma forrageira irrigada e adensada. A pesquisa está sendo conduzida na
Estação Experimental de Terras Secas, em Pedro Avelino, com o corte
tendo ocorrido no final de junho.
O primeiro corte foi realizado em 2012. O segundo
corte - efetuado com um intervalo de 12 meses -, superou o primeiro, com
um rendimento de 319 toneladas por hectare para a palma Gigante e 254
toneladas/hectare para a palma Miúda. Somados os rendimentos dos dois
anos, obteve-se uma produtividade de 500t/ha para a palma Gigante e 480
t/ha para a palma Miúda.
Outro importante resultado, segundo o pesquisador, é a
confirmação de que o manejo de corte preservando até as raquetes
secundárias foi muito mais produtivo que aqueles preservando apenas as
raquetes primárias (+55% ) ou deixando apenas a raquete mãe (+144%). A
perda do primeiro corte mais alto é altamente compensada nos cortes
posteriores, além de garantir maior longevidade ao palmal.
Vale destacar que esses resultados foram obtidos
utilizando-se água com altos teores de salinidade e toxidade por
cloretos (C3S1T3) e que a palma Miúda deve ter a preferência de escolha
em função de sua tolerância à Cochonilha do Carmim, uma praga que chega a
exterminar um plantio de palma.
Fonte: EMPARN
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