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sexta-feira, 10 de maio de 2013

PROCON / RN FEZ BUSCAS POR LEITE ADULTERADO DO RIO GRANDE DO SUL



O Procon estadual realizou, na manhã desta quinta-feira (09), uma fiscalização em três supermercados da capital com o objetivo de retirar das prateleiras possíveis lotes de leites contaminados. As marcas fiscalizadas são Italac, Mu-Mu, Líder e Latvida.
Os estabelecimentos fiscalizados foram o Hiper Bompreço da Pudente de Morais, Carrefour Zona Sul e o Nordestão da Roberto Freire.
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Nenhum produto foi encontrado. De acordo com o coordenador geral do Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor do governo, Araken Farias, acredita-se que os produtos já haviam sido retirados das prateleiras após a identificação dos lotes fraudados. O Procon dará continuidade à fiscalização nos estabelecimentos.

Araken Farias orienta que caso o consumidor tenha comprado o produto e detectado que o lote faz parte dos que foram adulterados, devolva ao supermercado, trocando por outro produto similar ou pedindo a devolução do dinheiro.

Durante a fiscalização do leite no Hiper, o Procon encontrou e recolheu 130 kg de linguiça calabresa e palito, das marcas Sadia e Rezende, que estavam sem a data de validade do fabricante. Segundo o órgão, o supermercado tirou a data da embalagem original e fracionou o produto sem comprovar a validade.

Entenda o caso da fraude do leite:
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deflagrou ontem (8) a Operação Leite Compen$ado para desarticular um esquema de adulteração de leite. De acordo com as investigações, cinco empresas de transporte de leite adicionavam ao produto cru, entregue à indústria, uma substância semelhante à ureia, que tem formol na composição e é considerada cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o MP-RS, esse tipo de adulteração é considerada crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios, previsto no Artigo 272 do Código Penal. Cerca de 100 pessoas participam da operação, que conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Receita Estadual e da Polícia Militar gaúcha.

De acordo com o Ministério Público, as empresas investigadas transportaram aproximadamente 100 milhões de litros de leite entre abril de 2012 e maio de 2013. O órgão estima que, desse total, 1 milhão de quilos de ureia contendo formol tenham sido adicionados, com o objetivo de aumentar o volume do leite transportado e consequentemente o lucro sobre o preço do leite cru.
A fraude foi comprovada por meio de análises químicas do leite cru. O formol foi encontrado no produto final mesmo depois dos processos de pasteurização.

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